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Telescópio James Webb registra Nebulosa do Anel com participação de brasileira

A astrofísica Isabel Aleman analisa dados de espectroscopia na equipe internacional que usou o telescópio James Webb para estudar a Nebulosa do Anel

21 ago 2023 - 18h24
(atualizado às 22h06)
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O telescópio James Webb já capturou diferentes imagens da Nebulosa do Anel, e uma delas contou com a colaboração da astrofísica Isabel Aleman. Ela é mestre e doutora pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), e na equipe responsável pela nova imagem, ela atua com a análise de dados.

Foto: NASA/ESA/CSA / Canaltech

Isabel é membro do projeto JWST Ring Nebula Project, iniciativa liderada pelo cientista Mike Barlow. Por meio do projeto, a equipe capturou imagens desta nebulosa planetária, classe de objetos formados por estrelas que, conforme se aproximaram do fim de seus ciclos, expeliram suas camadas mais externas.

Também chamada de M57, a Nebulosa do Anel aparece em detalhes sem precedentes na nova imagem, ajudando os cientistas a identificar novos detalhes e processos ali e fascinando o público. "Estamos testemunhando os capítulos finais da vida de uma estrela, uma prévia do futuro distante do Sol", disse Barlow.

Detalhe da Nebulosa do Anel na nova imagem, capturada pelo telescópio James Webb (Imagem: Reprodução/NASA/ESA/CSA)
Detalhe da Nebulosa do Anel na nova imagem, capturada pelo telescópio James Webb (Imagem: Reprodução/NASA/ESA/CSA)
Foto: Canaltech

Por meio de sua participação, Isabel contribui com a análise de dados espectroscópicos capturados pelo Webb. "Em espectroscopia, o instrumento que o JWST possui decompõe a luz, neste caso infravermelha, e permite o estudo de como varia a quantidade dessa luz em cada frequência", explicou ela.

Com estes dados em mãos, os cientistas podem descobrir os compostos químicos na nebulosa e as características do interior dela, como temperatura e densidade. "Com essas informações e com o auxílio de modelos, é possível, por exemplo, estudar os mecanismos físicos e químicos que ocorrem ali e produzem essa emissão que observamos, reconstruir sua estrutura tridimensional e inferir as características da estrela que ejetou seu material formando esta nebulosa", finalizou.

Fonte: USP

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