Uma em cada cinco estrelas parecidas ao Sol pode ter um planeta do tamanho da Terra em sua órbita, e a mais próxima poderia estar em sistemas visíveis a olho nu, afirmaram cientistas americanos esta segunda-feira. O estudo se baseia em uma nova análise das descobertas do Observatório Espacial Kepler da Nasa, publicada nas Atas da Academia Nacional da Ciência.
Dez planetas descobertos recentemente têm dimensões similares às da Terra e se situam na zona habitável de suas estrelas, o que quer dizer que orbitam a uma distância que não é nem quente, nem fria demais para a vida, afirmaram a jornalistas cientistas do Observatório Kepler. Há cerca de duas dúzias de planetas no total que podem estar a uma distância apta de seus sóis para que seus oceanos não fervam, nem congelem, explicou Bill Borucki, o principal cientista pesquisador do Kepler.
A missão Kepler não oferece detalhes-chave na busca da vida em outros planetas, como se estes têm atmosfera, oxigênio ou água em estado líquido para permitir a vida como conhecemos. No entanto, astrônomos dizem que as últimas descobertas do Kepler são um marco na busca de vida extraterrestre e que esta tecnologia avançada poderia, no futuro, responder mais perguntas.
"Temos muitas missões a considerar no futuro. Penso que algumas delas, que já estão impulsionando a tecnologia, poderiam ser postas em marcha por nossos filhos ou netos", disse Borucki.
A missão Kepler, lançada em 2009, se ocupa da busca de planetas fora do sistema solar que podem orbitar a uma distância de suas estrelas quentes que permita a existência de vida. Os astrônomos observaram 833 novos planetas candidatos usando os três primeiros anos de um total de quatro de registros de Kepler.
Após analisar os primeiros dois anos de dados, a equipe encontrou um total de 351 planetas com tamanhos similares ao da Terra. Agora, o número aumentou para 647. Deles, apenas 104 estão na zona habitável e destes, acredita-se que uns 10 sejam potencialmente rochosos como a Terra, afirmaram os cientistas.
Astrônomos: 'cometa do século' pode se desintegrar e asteroide atingir a Terra
O cometa Ison poderá brilhar tão intensamente quanto a Lua Cheia quando passar no ponto mais próximo ao Sol de sua trajetória. Dependendo do destino ao passar perto do Sol, porém, o cometa poderá se tornar um espetáculo nos céus ou, pelo contrário, uma decepção. De acordo com a Agência Espacial Europeia, o corpo celeste pode se desintegrar completamente no espaço, sem risco para os habitantes da Terra. Leia mais -
Foto: NASA, ESA, Hubble Heritage Team / Divulgação
Impressão artística mostra asteroide sendo despedaçado pela forte gravidade da estrela anã branca GD 61: nos destroços do asteroide, foi descoberta evidência de água. Essa é a primeira vez que tanto água quanto uma superfície rochosa dois aspectos considerados fundamentais para a existência de planetas habitáveis e, portanto, vida foram encontrados juntos além do nosso sistema solar. Leia mais -
Foto: Mark A. Garlick, space-art.co.uk, Universidade de Warwick e Universidade de Cambridge / Divulgação
O gigantesco asteroide Vesta - um dos maiores objetos desse tipo no Sistema Solar, o que o levou a ser classificado como protoplaneta - foi fotografado pela sonda Dawn da Nasa, que o estudou de julho de 2011 a setembro de 2012. Uma imensa montanha elevada, com mais que o dobro do tamanho do Monte Everest, é visível na parte de baixo da imagem. Esses são os últimos registros da sonda Dawn durante sua passagem pelo planeta anão Ceres, o maior asteroide do Sistema Solar
Com temperatura de um grau Kelvin, apenas um grau Celsius acima do zero absoluto (-272 ºC), a Nebulosa do Bumerangue é o objeto mais gelado já identificado no Universo. O objeto, que fica apenas 1ºC acima do zero absoluto, foi registrado pelo telescópio Alma, o mais poderoso para a observação do Universo frio. Leia mais -
A erupção de um filamento magnético de material solar rompeu a relativa tranquilidade do Sol em um "cânion de fogo". O filamento, com 321 mil quilômetros de extensão, rasgou a atmosfera do Sol - a corona - , deixando para trás o imenso "cânion" da imagem. Na realidade, o Sol não é feito de fogo, mas de plasma: partículas tão quentes que seus elétrons foram fervidos, criando um gás carregado que está entrelaçado com campos magnéticos
O Sol emitiu pelo menos três erupções solares significativas em outubro. Segundo a Nasa, as erupções solares são potentes explosões de radiação. Apesar de nocivas, não conseguem atravessar a atmosfera da Terra para afetar fisicamente os seres humanos. Leia mais -
Foto: Nasa/SDO / Divulgação
No Dia das Bruxas (ou Halloween), a agência espacial americana divulgou a imagem de uma nebulosa cujo formato se assemelha ao perfil de uma bruxa. A IC 2118, mais conhecida como Nebulosa Cabeça de Bruxa devido à sua forma, conta com nuvens moleculares onde estrelas estão se formando. A poeira cósmica é iluminada pela luz das estrelas, fazendo a nebulosa brilhar
Foto: NASA/JPL-Caltech / Divulgação
A sonda espacial Juno registrou esta imagem em preto e branco da Terra ao utilizar a gravidade do planeta para impulsionar seu voo até Júpiter, em 9 de outubro. Lançada em 2011, a sonda foi inicialmente carregada por um foguete que só continha combustível para levá-la até o cinturão de asteroides, e a partir dali a gravidade do Sol puxou Juno de volta para o Sistema Solar interior. Ao voltar para os arredores da Terra, a sonda - em um projeto calculado - teve sua velocidade aumentada para conseguir chegar até seu destino
Foto: Nasa / Divulgação
No início, tudo era uno, pequeno e muito denso. Após um evento cósmico, ocorrido há 13 bilhões de anos, essa energia concentrada começou a se expandir rapidamente, dando origem ao universo como o conhecemos hoje. Essa teoria da criação do universo, chamada de Big Bang, costuma ser bem aceita no meio acadêmico. Mas uma pesquisa canadense sugere um início diferente para a história. Leia mais -
Foto: ESO / Divulgação
Observações revelaram pela primeira vez uma estrutura em espiral e uma inesperada corrente de material se deslocando para o exterior nas regiões centrais da galáxia ativa próxima NGC 1433. Leia mais -
Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/NASA/ESA/F. Combes / Divulgação
Uma equipe de astrônomos americanos descobriu a galáxia mais distante que se tem conhecimento, cuja luz foi emitida quando o Universo só tinha 5% de sua idade atual de 13,8 bilhões de anos. Leia mais -
Foto: V. Tilvi (Texas A&M), S. Finkelstein (UT Austin), the CANDELS team, e HST/NASA / Divulgação
O satélite Planck da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) capturou imagens de alguns dos maiores objetos existentes no Universo atualmente: aglomerados e superaglomerados de galáxias. Enquanto rastreava pelo espaço em busca da luz cósmica mais antiga, o satélite encontrou centenas de galáxias entremeadas por uma imensa quantidade de gás, e registrou uma imagem do núcleo do superaglomerado de Shapley, a estrutura cósmica com a maior concentração de matéria do Universo Local. Leia mais -
Foto: ESA & Planck Collaboration / Divulgação
A Nebulosa da Caneca de Toby é uma nuvem de gás e poeira iluminada do interior por uma estrela central. Uma imagem detalhada foi divulgada pelo Observatório Europeu do Sul. Conhecida pelo nome formal IC 2220, essa nebulosa se torna visível quando a radiação estelar é refletida pelos grãos de poeira. Leia mais -
Foto: ESO / Divulgação
Um eclipse penumbral da Lua pôde ser observado no céu de todo o Brasil em outubro. Os eclipses lunares ocorrem quando a Lua passa pela sombra da Terra. O planeta Terra fica entre o Sol e a Lua. Assim, a sombra da Terra esconde total ou parcialmente a Lua. Leia mais -
Foto: Léo Melo / vc repórter
Astrônomos anunciaram a descoberta de um planeta solitário fora do Sistema Solar, flutuando sozinho no espaço e sem girar na órbita de uma estrela. Chamado PSO J318.5-22, o planeta está apenas a 80 anos-luz da Terra e tem seis vezes a massa de Júpiter. Formado há 12 milhões de anos, ele é considerado novo entre os seus pares. Leia mais -
Foto: MPIA/V Ch. Quetz / Divulgação
A costa nordeste do Brasil foi fotografada do espaço pela astronauta americana Karen Nyberg, que divulgou a imagem em seu Twitter em 11 de outubro. A paralisação do governo interrompeu diversas atividades da Nasa, no entanto os astronautas continuam ativos. Em resposta à publicação, um seguidor de Karen afirmou que a foto mostra uma área que vai de Macau, no Rio Grande do Norte, até os Lençóis Maranhenses (as grandes dunas visíveis na imagem)
Foto: Karen L. Nyberg/Twitter / Divulgação
Uma mesa se ergue até um nível semelhante ao das planícies circundantes centro do Hebes Chasma, uma isolada estrutura em Marte. A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) divulgou um mosaico com oito imagens que mostram a área em mais detalhes do que quaisquer outros registros feitos até então
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum) / Divulgação
Parte de terreno em formato de ferradura domina um dos lados da estrutura. A imensa rede de cânions nos arredores contém "cicatrizes" que revelam a antiga história do Planeta Vermelho
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum) / Divulgação
Mosaico divulgado pela ESA mostra em detalhes o Hebes Chasma, em Marte
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum) / Divulgação
Mapa topográfico mostra relação entre altura e profundidade de características dentro e nos arredores do Hebes Chasma. As cores branco e vermelho mostram os terrenos mais altos, enquanto azul e roxo representam os mais profundos
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum) / Divulgação
Esse chasma (na imagem, em três dimensões) tem quase oito quilômetros de profundidade e se estende por 315 quilômetros na direção leste-oeste e 125 quilômetros de norte a sul no seu ponto mais comprido longo
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum) / Divulgação
Mapa mostra localização do Hebes Chasma, a aproximadamente 300 quilômetros a norte do sistema de cânions Valles Marineris. Sua origem é associada à região vizinha de Tharsis, onde se encontra o maior vulcão do sistema solar: o Olympus Mons. Leia mais -
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum) / Divulgação
Explosões gigantescas de vulcões em Marte há 3,5 bilhões de anos podem ter criado as condições para o desenvolvimento de vida no planeta, segundo pesquisadores
Foto: BBC News Brasil
As erupções teriam expelido bilhões de bilhões de toneladas de rochas e cinzas
Foto: BBC News Brasil
Os gases expelidos teriam influenciado na geração de uma atmosfera espessa no planeta e alterado o clima local. Também teria expelido quantidades consideráveis de água e de elementos essenciais para a vida
Foto: BBC News Brasil
Gases expelidos nas erupções teriam gerado uma atmosfera espessa no planeta
Foto: BBC News Brasil
Supervulcão é um termo informal para descrever uma enorme erupção que expele mais de mil quilômetros cúbicos de rochas e cinzas. Cada uma dessas erupções teria a força de mais de um milhão de bombas atômicas. Leia mais -
Foto: BBC News Brasil
Mergulhadores russos tiraram do fundo de um lago um fragmento de cerca de 570 quilos do meteorito que caiu em meados de fevereiro perto da cidade de Chelyabinsk, nos Urais.
Foto: BBC News Brasil
Quando a pedra foi colocada na balança e o peso atingiu 570 quilos, a própria balança quebrou. Leia mais -
Foto: BBC News Brasil
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