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Estudo revela que pinturas em caverna no sul da França têm 30 mil anos

12 abr 2016 - 03h48
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Um novo estudo publicado nesta segunda-feira na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)" revelou que as pinturas rupestres da caverna Chauvet-Pont d'Arc, no sul da França, têm mais de 30 mil anos, ou seja, são 10 mil anos mais antigas do que se acreditava.

Um grupo de mais de dez pesquisadores de várias nacionalidades e centros educativos e de pesquisa realizou um processo de datação por radiocarbono nas pinturas, que revelou que elas são muito mais antigas do que se estimava anteriormente.

As pinturas de Chauvet-Pont d'Arc em Ardèche, na região francesa de Auvergne-Ródano-Alpes, constituem um exemplo muito valioso de arte paleolítica, já que são as pinturas figurativas mais antigas e mais bem conservadas conhecidas no mundo todo.

Nelas aparecem todo tipo de espécies animais, desde herbívoros como cavalos, bisões, cervos e rinocerontes, até predadores, como panteras, ursos, hienas e leões das cavernas.

A pesquisadora Anita Quiles, do Instituto Francês de Arqueologia Oriental, e seus colegas compilaram mais de 250 dados de radiocarbono obtidos durante os últimos 15 anos de amostras de carvão vegetal encontrados no solo da caverna, de marcas nas paredes e de ossos de animais encontrados na caverna.

As amostras de carvão vegetal correspondem a dois períodos de ocupação humana da caverna: a primeira com entre 37 mil e 33,5 mil anos e a segunda com entre 31 mil e 28 mil anos.

EFE   
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