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Estudo sequencia DNA do vertebrado mais longevo do mundo

Resultado pode ajudar a explicar por que tubarão vive 400 anos

11 set 2024 - 13h08
(atualizado às 13h18)
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Descobertas sobre DNA podem ajudar a melhorar saúde indígena
Descobertas sobre DNA podem ajudar a melhorar saúde indígena
Foto: Imagem de freepik

Pesquisadores sequenciaram o DNA do animal vertebrado de maior longevidade do mundo, o tubarão-da-Groenlândia, que habita o Atlântico Norte e o Oceano Ártico e pode viver cerca de 400 anos.

O resultado foi publicado na plataforma biorXiv, que recebe artigos que aguardam revisão por pares, por um grupo internacional coordenado pelo Instituto de Envelhecimento Fritz Lipmann, da Alemanha, e do qual faz parte a Escola Normal Superior de Pisa, na Itália.

O mapa do genoma é essencial para obter informações detalhadas sobre quais mecanismos permitem que um organismo sobreviva, se desenvolva e se reproduza.

"A dimensão enorme do genoma do tubarão da Groenlândia se deve principalmente à presença de elementos repetitivos e muitas vezes autorreplicantes", disse Alessandro Cellerino, neurobiologista do Instituto Fritz Lipmann e da Normale e um dos autores do estudo.

"Esses elementos transponíveis, às vezes chamados de genes saltadores ou egoístas e muitas vezes considerados parasitas genômicos, representam mais de 70% do genoma deste animal. Um alto conteúdo de repetição é muitas vezes considerado prejudicial, pois os genes saltadores podem danificar o DNA. No caso do tubarão da Groenlândia, entretanto, isso não parece acontecer", acrescentou Cellerino.

Os cientistas suspeitam que a expansão de elementos transponíveis pode até ter contribuído para a extrema longevidade do animal, porque muitos genes duplicados estão envolvidos na reparação de danos no DNA.

 "Uma descoberta notável dos estudos genômicos comparativos é que as espécies de mamíferos de vida longa são excepcionalmente eficientes na reparação do seu DNA, e os resultados do nosso estudo parecem indicar que esses elementos [transponíveis], na sua duplicação, 'sequestraram' genes de reparação, que também foram duplicados", concluio o pesquisador italiano.

Ansa - Brasil   
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