Lyuba, filhote de mamute de 40 mil anos, é um dos espécimes mais bem preservados que existem. Ela foi descoberta por um pastor de renas da Sibéria e seus dois filhos, em 2007. Uma equipe internacional de cientistas estudou Lyuba após a descoberta, com uma autópsia e amostras de DNA
Foto: Ria Novosti / BBC News Brasil
Esta é a Lyuba real, cuja presa se rompeu quando ela morreu. Uma réplica detalhada do animal será exibida na mostra sobre a era do gelo. Os cientistas acreditam que o filhote de mamute tenha ficado preso por sedimentos até ser soterrado e sufocado. Mas seu corpo tem ensinado muito a especialistas sobre o comportamento, a aparência e a dieta dos mamutes
Foto: International Mammoth Committee / Francis Latreille / BBC News Brasil
Os mamutes da era do gelo são tema de uma exposição que começa nesta sexta-feira, no Museu da Escócia, em Edimburgo. O projeto foi iniciado pelo Field Museum, de Chicago (EUA), e é a primeira vez que essa significativa coleção de objetos da era do gelo será apresentada em conjunto na Europa
Foto: Field Museum / BBC News Brasil
A exposição explora os mistérios da era do gelo e revela como era a vida para os mamíferos mais icônicos da época: os mamutes e os mastodontes
Foto: Velizar Simeonovski / BBC News Brasil
A árvore genealógica dos elefantes, mamutes e mastodontes remete a 55 milhões de anos atrás, na África. Este esqueleto de um mastodonte americano mostra que sua presa tem uma curva mais pronunciada do que a dos elefantes atuais
Foto: John Weinstein / BBC News Brasil
Os mastodontes tinham estatura menor, mas um corpo mais forte que o dos mamutes, além de ossos mais grossos e presas de formato diferente. Na América do Norte, os mastodontes viviam lado a lado com os mamutes, porque tinham dietas diferentes entre si e não competiam por alimento. Estima-se que um mamute consumisse 226 kg diários de vegetação. O dente do mastodonte (à esq.), com suas presas pontiagudas, era usado para pegar lascas e galhos de árvores; já o dente do mamute (à dir.) era usado para triturar folhas e grama
Foto: John Weinstein / BBC News Brasil
Esta é a presa de um mamute. Ela cresce em camadas, ano a ano. A partir de sua análise, cientistas conseguem determinar a idade de um mamute à época de sua morte
Foto: John Weinstein / BBC News Brasil
Visitantes da exposição poderão ver e tocar os maiores e menores mamutes que já existiram - inclusive o enorme mamute-columbiano, de cerca de 4 m de altura, representado por uma réplica em tamanho real
Foto: Blue Rhino Studio / BBC News Brasil
Os mamutes e mastodontes também compartilhavam seu habitat com outros animais - muitos deles já extintos -, incluindo tigres dente-de-sabre (na foto), ursos, antigos cavalos e lobos
Foto: Field Museum / BBC News Brasil
Este desenho mostra um mamute-columbiano, um elefante africano e um mastodonte americano (de trás para frente), ao lado de um humano de 1,80 m de altura. Mas nem todos os mamutes eram tão grandes: o mamute-pigmeu era do tamanho de um grande cavalo
Foto: Velizar Simeonovski / BBC News Brasil
Ao contrário da maioria dos dinossauros e outros animais pré-históricos, os mastodontes e os mamutes conviveram com humanos por milhares de anos. Os últimos mamutes viveram na remota ilha de Wrangel, no Mar Ártico, até apenas 4 mil anos atrás. Mamutes e mastodontes eram uma fonte de alimento para nossos ancestrais, bem como uma fonte de inspiração. Este desenho de um mamute, pintado nas paredes de uma caverna em Rouffignac, na França, data de 15 mil a 20 mil anos atrás
Foto: Jean Plassard / BBC News Brasil
A exposição na Escócia analisa as possíveis causas da extinção dos mamutes, como mudanças climáticas, caça por humanos, doenças transmitidas por outras espécies ou a queda de meteoritos sobre a Terra. Entre os itens exibidos estão estas pontas de lanças, chamadas pontas clovis, que acredita-se que tenham sido usadas para a caça de mamutes e mastodontes
Foto: Charlotte Pevny/Cedida pelo Centro de Estudos dos Primeiros Americanos; Universidade Texas A&M / BBC News Brasil
Este grande crânio é de um mamute-lanoso. A exposição inclui fósseis de crânios, réplicas dos animais, dentes, presas e mandíbulas fossilizadas
Foto: http://www.paleoart.com / BBC News Brasil
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A era do gelo é tema de uma exposição que começa nesta sexta-feira, no Museu da Escócia, em Edimburgo, e revela como era a vida para os mamíferos mais icônicos da época: os mamutes e os mastodontes.
Um dos destaques da mostra é Lyuba, filhote de mamute de 40 mil anos e um dos espécimes mais bem preservados que existem. Ela foi descoberta por um pastor de renas da Sibéria e seus dois filhos, em 2007. Uma equipe internacional de cientistas estudou Lyuba após a descoberta, com uma autópsia e amostras de DNA.
Visitantes da exposição também poderão ver e tocar os maiores e menores mamutes que já existiram - inclusive o enorme mamute-columbiano, de cerca de 4 metros de altura, representado por uma réplica em tamanho real.
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