Ilha das cobras: antiga prisão vira parque ecológico na Colômbia
Ilha descoberta pelos espanhóis em 1524 tem natureza exuberante
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A ilha de Gorgona, na costa colombiana, foi descoberta em 1524 pelo conquistador espanhol Diego de Almagro, que a batizou de Ilha de San Felipe
Foto: Viviana Peretti / Divulgação
Três anos após sua descoberta, 170 soldados espanhóis resolveram montar acampamento na ilha para se recuperar após perder uma batalha contra os Incas, no Peru - e 87 morreram de picadas de cobra
Foto: Viviana Peretti / Divulgação
A grande população de cobras da ilha fez com que os espanhóis a rebatizassem de "Gorgona", em alusão às criaturas da mitologia grega que tinham serpentes em vez de cabelo
Foto: Viviana Peretti / Divulgação
Em 1950, as autoridades decidiram transformar a ilha em uma prisão de segurança máxima, acreditando que as cobras venenosas dissuadiriam os presos de tentativas de fuga
Foto: Viviana Peretti / Divulgação
A prisão foi inaugurada em 1960 e funcionou até 1984
Foto: Viviana Peretti / Divulgação
Os presos foram alojados em celas apertadas e a prisão foi alvo de denúncias de maus-tratos e abusos aos direitos humanos
Foto: Viviana Peretti / Divulgação
Lá, os prisioneiros não tinha privacidade e eram vigiados a todo momento
Foto: Viviana Peretti / Divulgação
Apenas três presos conseguiram escapar de Gorgona. E Eduardo Muñetón Tamayo, um desses presos, foi recapturado e enviado de volta para a ilha depois de se gabar da façanha quando estava bêbado
Foto: Viviana Peretti / Divulgação
Depois que a prisão foi fechada, a ilha foi transformada em um parque nacional para garantir a preservação de suas espécies endêmicas
Foto: Viviana Peretti / Divulgação
Muitas árvores foram cortadas para fornecer lenha para a prisão, mas desde a conversão da ilha em um parque nacional algumas áreas desmatadas voltaram a apresentar uma cobertura verde