Jornal: revista adia artigo sobre papiro que cita suposta mulher de Jesus
23 out2012 - 09h52
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A revista Harvard Theological Review resolveu aguardar o resultado das análises do papiro revelado recentemente, indicando a existência de uma suposta mulher de Jesus, antes de publicar o artigo científico sobre o achado. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a publicação quer primeiro ter certeza da autenticidade do objeto para só depois publicar o texto, inicialmente previsto para sair em janeiro.
Um dos motivos para a espera é a suspeita em torno do dono do fragmento, que prefere permanecer anônimo e teria adquirido o artefato no mercado negro de antiguidades, o que impede que o papiro tenha um contexto arqueológico confiável e bem datado. Para Andrew Bernhard, especialista em copta formado pela Universidade de Oxford, argumenta que o texto foi forjado a partir de uma versão eletrônica de outro manuscrito copta, o Evangelho de Tomé. Segundo ele, o "Evangelho da Mulher de Jesus", como o papiro está sendo chamado, reproduziria erros e até quebras de linha que só são encontrados nessa versão.
A divulgação da descoberta de um papiro que seria a primeira evidência de que os cristãos já acreditaram que Jesus foi casado causou grande polêmica. Cientistas acreditam que fragmento faça parte de evangelho desconhecido. Veja essas e outras descobertas da arqueologia no mês de setembro. Leia mais
Foto: Karen L. King/Harvard University / Divulgação
Segundo a professora Karen King, de Harvard, que levantou a polêmica, a tradição cristã afirma que Jesus não foi casado, apesar de não haver nenhuma evidência histórica confiável para suportar essa afirmação
Foto: AFP
Já no final do mês o jornal vaticano afirmou que o papiro, que alimentou a teoria que fosse casado, é falso. Leia mais
Foto: AFP
Arqueólogos alemães apresentaram vestígios do que é considerado o mais antigo acampamento militar romano já encontrado até hoje no território da antiga Germânia. O local era utilizado por entre 5 mil e 10 mil legionários e estava estrategicamente situado para manter afastados os celtas, que ocupavam a fortaleza de Hunnenring. Leia mais
Foto: Johannes Gutenberg University Mainz/Martin Peilstöcker/The Jaffa Cultural Heritage Project / Divulgação
Arqueólogos britânicos talvez estejam mais perto de desvendar um mistério secular, após a descoberta de um esqueleto atravessado por uma flecha no local onde procuravam os restos de Ricardo III, rei da Inglaterra entre 1483 e 1485. Leia mais
Foto: AFP
Dois esqueletos bem preservados são a primeira evidência de que os britânicos usavam técnicas de mumificação há 3 mil anos. Contudo, um novo estudo divulgado no dia 24 pela Universidade de Manchester indica que na verdade elas foram criadas com partes de diferentes corpos. Leia mais
Foto: Daily Mail / Reprodução
Uma estátua budista levada do Tibet para a Alemanha em 1938 por uma equipe enviada por nazistas para buscar "as raízes da raça ariana" foi esculpida há mil anos em um pedaço de meteorito, revelaram os cientistas encarregados de sua análise. Veja mais
Foto: AFP
Arqueólogos filipinos encontraram um cemitério de mil anos de idade em uma floresta tropical na cidade de Mulanay, ao sudeste de Manila
Foto: AFP
Funcionário do governo local segura parte de crânio encontrado em um dos caixões
Foto: AFP
Homem deita dentro de um dos caixões
Foto: AFP
Os caixões de pedras têm cerca de 6 metros de comprimento
Foto: AFP
Segundo os arqueólogos, o túmulo já havia sido atacado por assaltantes que roubaram artefatos importantes e que poderiam colaborar com os estudos
Foto: AFP
Homem anda pelo local onde se acredita ser um caminho de uma comunidade do século 10, nas montanhas ao sudeste de Manila
Foto: AFP
A escavação no sítio de Ein Zippori, em Israel, revelou a existência de uma comunidade pré-histórica do período neolítico, onde já havia uma elite que possuía objetos de luxo importados. Os trabalhos, realizados pelo Departamento de Antiguidades, começaram há um ano, mas só agora as descobertas foram reveladas. Leia mais
Foto: Clara Amit / BBC Brasil
Pesquisadores encontraram esculturas de bronze de 7 mil anos no sítio arqueológico de Plocnik, localizado no sul da Sérvia, distante aproximadamente 300 quilômetros de Belgrado, capital do país
Foto: Marko Djurica / Reuters
De acordo com os arqueólogos, os objetos encontrados indicam que teriam pertencido ao povo que viveu na região dos Bálcãs durante por volta de 5.300 a.C.
Foto: Marko Djurica / Reuters
Os objetos encontrados apontam para o período Neolítico
Foto: Marko Djurica / Reuters
Membros do time de arqueólogos que pesquisam no sítio arqueológico de Plocnik