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Lago de lava vulcânica: Nasa simula condições em lua de Júpiter; veja

Animação foi construída com base em dados coletados em voos realizados entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024 próximos da superfície da terceira maior lua do planeta, chamada lo

23 abr 2024 - 09h28
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Cientistas da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) que analisam dados da missão a Júpiter utilizaram as informações coletadas em sobrevoos a uma das luas para construir uma animação de um lago de lava. Partes do lago lembram o vidro de obsidiana, que existe na Terra como resultado de atividade vulcânica. A equipe também obteve informações sobre a presença de água no planeta.

Io é uma das 95 luas de Júpiter reconhecidas pela União Internacional Astronômica. Segundo a Nasa, essa é a lua com mais atividade vulcânica do Sistema Solar. São centenas de vulcões, e alguns deles têm erupções de lava que atingem dezenas de quilômetros de altura. Pouco maior que o satélite natural da Terra, lo é o terceira maior lua de Júpiter.

  • Os resultados recém-divulgados pela Nasa foram coletados a partir voos que fazem parte da missão Juno e foram realizados entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024.
  • Neles, a nave espacial ficou a uma distância de 1,5 mil quilômetros da superfície da lua. A equipe conseguiu as primeiras imagens de perto das latitudes nordestes de lo.

Entre as características registradas, está a depressão Loki. Preenchida com magma, Loki conta com várias ilhas em seu interior e está carcada por lava. Registros do lago sugerem que partes da superfície de Io são tão lisas quanto vidro e lembram o vidro de obsidiana criado por vulcões na Terra, como explica Scott Bolton, o principal pesquisador da missão Juno.

Outros dados conseguidos na missão recriaram uma montanha da lua lo.

Água em Júpiter?

A equipe da missão de Juno procura dados para estimar com precisão a presença de moléculas de oxigênio e hidrogênio e, assim, calcular a água presente no planeta. Isso é importante para entender a formação do Sistema Solar, onde Júpiter foi o primeiro a se formar.

O planeta contém a maior parte de gás e poeira que não foi incorporada ao Sol. A água, por sua vez, interfere na meteorologia de Júpiter e influencia, por exemplo, as correntes.

Com os dados obtidos na missão, os cientistas têm novas evidências de que, durante a formação do Sistema Solar, a água e o gelo podem ter sido a fonte do enriquecimento de elementos pesados.

Um teste da Nasa de 1995 buscou responder algumas perguntas sobre a presença de água em Júpiter quando uma nave espacial desceu até a atmosfera do gigante gasoso por 57 minutos. Os dados indicaram que a atmosfera do planeta era mais quente do que o esperado e quase desprovido de água.

Entretanto, Bolton destaca que as informações conseguidas nos voos entre dezembro e fevereiro demonstram que o local do experimento de de 1995 era "seco de forma anômala, uma região parecida com deserto".

Estadão
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