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'Lua de morango': veja imagens da Lua cheia de junho pelo mundo

A relação com a fruta não tem nada a ver com cor, mas com conhecimentos indígenas

22 jun 2024 - 09h07
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A Lua cheia de junho abrilhantou o céu da sexta-feira, 21, pelo mundo. Ela é conhecida como Lua de morango, mas isso não tem nada ver com a coloração aparente.

Todas as Luas cheias tem um nome. Segundo a agência espacial americana, a Nasa, na década de 1930, o Maine Farmer's Almanac começou a publicar nomes indígenas para elas, e esses nomes são agora amplamente conhecidos e usados.

De acordo com o Almanaque, como Lua cheia de junho é de morango, porque indica a da estação relativamente curta de colheita de morangos no nordeste dos Estados Unidos. Na Europa, esta Lua também é chamada de Hidromel ou De Mel.

O hidromel é uma bebida criada pela fermentação do mel misturado com água e, às vezes, frutas, especiarias, grãos ou lúpulo, explica a Nasa. Escritos sugerem que por volta do final de junho era quando o mel estava pronto para a colheita. Havia também o costume de se casar neste mês, e os primeiros 30 dias de casados são chamados de "lua de mel".

Grande paralisação lunar

O Hemisfério Norte também vivenciou uma outra efeméride relacionada à Lua na sexta, de acordo com o English Heritage, a agência de preservação natural e cultural do Reino Unido. Enquanto o Sol segue um ciclo de basicamente um ano, o da Lua é muito mais rápido.

"O nascer e o pôr da lua passam dos limites mais ao norte para os mais ao sul, e voltam novamente em apenas um mês. Mas os movimentos da Lua têm outro ciclo. Os limites do nascer e do pôr da lua mudam durante um período de cerca de 18,6 anos", explica a agência, que gerencia o famoso monumento Stonehenge.

Também chamado de lunistício, o fenômeno astronômico faz parecer que a Lua fica parada no céu. A última vez que as pessoas puderam observar uma "paralisação lunar", como o acontecimento passou a ser apelidado, foi em 2006.

O fenômeno acontece porque a Lua fica a 28,5º graus ao sul da Linha do Equador. Na prática, o satélite natural alcança os pontos mais extremos em relação à Terra, o que o leva a fazer uma trajetória maior no deslocamento ao redor do nosso planeta. Por esse motivo, ela fica mais visível aos olhos das pessoas e provoca a sensação de que ficou "congelada" no horizonte.

Estadão
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