Marinha dos EUA testará armas eletromagnéticas até o final do ano
Novas tecnologias a laser poderão ser testadas até o final deste ano - e colocadas a bordo até 2015. Os feixes de luz destruirão alvos em velocidade hipersônica
Em pouco tempo, a Marinha americana vai parecer um cenário de Star Wars: as novas armas que estão sendo projetadas para o uso da Força naval são eletromagnéticas e poderão destruir drones e barcos a velocidades hipersônicas, segundo o jornal The Independent. A ideia é “para já”: o plano é implantar o primeiro laser em um navio no final de 2014 e testar um protótipo de arma eletromagnética a bordo dentro de dois anos.
Para a Marinha, as armas "futurísticas" são importantes economicamente, pois são muito mais baratos que os mísseis e as bombas inteligentes usadas atualmente. “Isso mudará a maneira de lutar", disse o capitão Mike Ziv, gerente de programa para sistemas de energia elétrica e de armas dirigidas da Naval Sea Systems Command. O capitão conta que as tecnologias inovadoras poderão ser manuseadas por um único marinheiro.
Apesar das qualidades e da precisão, lasers tendem a perder sua eficácia se estiverem num ambiente chuvoso, empoeirado, turbulento e necessitam de muita energia elétrica para lançar um projétil. Por enquanto, apenas um dos navios da Marinha geraria eletricidade suficiente para executar uma arma destas: 78 megawatts - o suficiente para uma cidade de médio porte.
As novas armas são tão rápidas que, segundo o Independent, apenas os "efeitos", ou seja, a destruição causada pelo feixe de luz poderia ser visto - o feixe lançado em si, não. Outros países estão desenvolvendo suas próprias armas a laser, mas a Marinha dos EUA está mais avançada neste momento.