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'Não estamos sozinhos', diz pesquisador sobre sinais em SC

"Não estamos sozinhos", diz pesquisador sobre sinais em lavoura em SC

18 out 2012 - 20h52
(atualizado às 21h36)
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Fabricio Escandiuzzi
Direto de Florianópolis

Agroglifos foram descobertos em uma lavoura em Ipuaçu no último sábado
Agroglifos foram descobertos em uma lavoura em Ipuaçu no último sábado
Foto: Ivo Hugo Dohl / Divulgação

Pelo quinto ano consecutivo, gigantescos agroglifos surgiram em lavouras de Ipuaçu, cidade localizada a cerca de 580 km ao oeste de Florianópolis, e vêm intrigando pesquisadores e comunidade local. Este ano, os sinais foram descobertos no final da manhã do último sábado em uma plantação de trigo localizada a menos de 500 m do centro da cidade. O pesquisador Ivo Hugo Dohl, que acompanha o fenômeno desde 2008, acredita que as marcas sejam "mensagens" que outros seres deixariam para o planeta Terra. "Não estamos sozinhos, e essas são mensagens de que eles estão por aqui e não querem o nosso mal", afirmou.

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Desta vez, dois fatos chamam a atenção dos pesquisadores: os desenhos teriam surgido antes do "previsto" - desde 2008, os desenhos na lavoura ocorrem nos meses de outubro - e, pouco mais de 24 horas depois, na tarde de domingo, novos agroglifos foram descobertos em campos do interior da Inglaterra, onde o fenômeno já é registrado desde a década de 70. O pesquisador vê relação com os novos desenhos surgidos na Inglaterra.

"Existe sempre a dúvida de que alguém querendo brincar ou tirar proveito da situação ao fazer uma formação. Digo que em Ipuaçu, se fosse um só círculo, eu também diria que foi feito por mãos ou pés humanos, mas os 30 círculos menores interligados entre si e o corredor levando até a outra formação indica que não teve a presença humana", diz Dohl.

De acordo com o pesquisador, o surgimento teria ocorrido com duas semanas de antecedência. "Eles sempre apareceram nos últimos dias do mês de outubro. Agora chegaram duas semanas antes e no domingo já haviam desenhos na Inglaterra. Isso nunca havia acontecido", afirma.

Os desenhos no oeste catarinense seriam os mais "impressionantes" desde que começaram a ser registrados. O círculo central conta com 40 m de diâmetro e com as plantas amassadas em sentido horário. Outros 30 desenhos são interligados "assimetricamente", segundo Dohl.

"É o mais impressionante. Pequenos círculos completamente ligados uns aos outros de uma forma assimétrica e milimetricamente calculada", disse, acrescentando não haver marcas ou pegadas na lavoura até o local dos agroglifos. "Uma equipe levaria horas e horas para fazer isso e ainda deixaria marcas no local".

Fonte: Especial para Terra
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