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Nasa vai explorar duas opções de pouso para trazer amostras de Marte; veja quais

Objetivo é encontrar alternativas que levam em consideração menor tempo e custo para realização da missão

8 jan 2025 - 12h34
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Para ampliar as chances de trazer com sucesso as primeiras amostras de rochas e sedimentos de Marte para a Terra, a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) anunciou na terça-feira, 7, uma nova abordagem para o Mars Sample Return Program (Programa de Retorno de Amostras de Marte, em português). A agência buscará simultaneamente duas opções de pouso, ou planos estratégicos, durante a formulação, encorajando a competição e a inovação, bem como economias de custo e cronograma.

"A Nasa planeja selecionar mais tarde um único caminho para o programa, que visa entender melhor os mistérios do universo e ajudar a determinar se o Planeta Vermelho já hospedou vida", disse a agência. A expectativa é que a Nasa confirme o programa - e seu design - no segundo semestre de 2026.

"Seguir dois caminhos potenciais garantirá que a Nasa seja capaz de trazer essas amostras de Marte com economia significativa de custo e cronograma em comparação ao plano anterior", disse Bill Nelson, administrador da Nasa. "Essas amostras têm o potencial de mudar a maneira como entendemos Marte, nosso universo e - em última análise - nós mesmos", acrescentou.

Em setembro do ano passado, a agência aceitou 11 estudos da comunidade e da indústria da Nasa sobre a melhor forma de retornar amostras marcianas para a Terra. Conforme a agência, uma equipe de Mars Sample Return Strategic Review (Revisão Estratégica de Retorno de Amostra da Marte, em tradução livre) foi encarregada de avaliar os estudos e, então, recomendar uma arquitetura primária para a campanha.

"Os rovers da Nasa estão suportando o ambiente hostil de Marte para coletar amostras científicas inovadoras", disse Nicky Fox, que lidera a Diretoria de Missões Científicas da Nasa. "Queremos trazê-las de volta o mais rápido possível para estudá-las em instalações de última geração. O programa permitirá que os cientistas entendam a história geológica do planeta. Isso também nos preparará para enviar com segurança os primeiros exploradores humanos a Marte."

Durante a formulação, a Nasa prosseguirá com a exploração e avaliação de dois meios distintos de pousar a plataforma de carga útil em Marte.

A primeira opção aproveitará projetos de sistemas de entrada, descida e pouso previamente voados, nomeado método sky crane (guindaste aéreo, em livre tradução), demonstrado com as missões Curiosity e Perseverance. A segunda alternativa envolverá a busca de parcerias comerciais, ou seja, capitalizar a utilização de novas capacidades comerciais para entregar a carga útil do módulo de aterrissagem à superfície de Marte.

Para ambos os métodos, a plataforma de pouso da missão carregará uma versão menor do Mars Ascent Vehicle (Veículo de subida a Marte, em livre tradução), tipo de foguete leve que transportaria o recipiente de amostra. Os painéis solares da plataforma serão substituídos por um sistema de energia que pode fornecer energia e calor durante a temporada de tempestades de poeira em Marte, reduzindo a complexidade.

O recipiente de amostra em órbita conterá 30 tubos de amostras que o módulo de pouso Perseverance vem coletando da superfície de Marte. "Um redesenho do sistema de carregamento de amostras no módulo de pouso, que colocará as amostras no recipiente de amostra em órbita, simplifica a implementação da proteção planetária reversa ao eliminar o acúmulo de poeira na parte externa do recipiente de amostra", disse a Nasa.

Ambas as opções de missão dependem de um sistema de captura, contenção e retorno a bordo do Earth Return Orbiter (Orbitador de Retorno à Terra, em livre tradução) da Agência Espacial Europeia para capturar o recipiente de amostra na órbita de Marte. A Nasa disse que a ESA está avaliando o seu plano.

Estadão
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