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Nobel de Física premia estudos que impulsionaram inteligência artificial

Cientistas laureados desenvolveram trabalhos que permitiram o desenvolvimento do aprendizado de máquina, útil tecnologias cotidianas, como reconhecimento facial e a tradução

8 out 2024 - 03h10
(atualizado às 08h27)
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O Nobel de Física de 2024 foi concedido aos pesquisadores John Hopfield e Geoffrey Hinton, responsáveis por estudos que impulsionaram o aprendizado de máquina, anunciou a Real Academia Sueca de Ciências na manhã desta terça-feira, 8. Essas pesquisas abriram caminho para o desenvolvimento de tecnologias que usamos no cotidiano, como reconhecimento facial e tradução de um idioma para outro.

John J. Hopfield e Geoffrey E. Hinton são os vencedores do prêmio Nobel de Física.
John J. Hopfield e Geoffrey E. Hinton são os vencedores do prêmio Nobel de Física.
Foto: Reprodução/Instagram/nobelprize_org / Estadão

No ano passado, três pesquisadores levaram o Prêmio Nobel de Física: os cientistas Pierre Agostini, Ferenc Krausz e Anne L'Huillier foram laureados pelas pesquisas em metodologias experimentais para a geração de pulsos de luz para o "estudo da dinâmica eletrônica na matéria".

Agostini é pesquisador da Universidade de Ohio (EUA), Krausz atua no Instituto Max Planck, da Alemanha, e Anne L'Huillier na Universidade de Lund, da Suécia - ela é apenas a quinta mulher a ganhar a láurea na categoria de Física.

A Real Academia Sueca de Ciências é responsável pela seleção dos premiados. A academia indica um comitê que avalia o currículo dos indicados e apresenta uma proposta final, que é então votada por um grupo maior de especialistas. Os nomes dos indicados só podem ser revelados após um período de 50 anos.

Dos 224 cientistas que receberam o Nobel de Física, apenas cinco eram mulheres. A mais famosa delas é Marie Curie, que recebeu o prêmio em 1903, por suas pesquisas sobre o polônio. Ela recebeu também um Nobel de Química em 1911.

Estadão
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