Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

O céu não é o limite! | Marte, meteoro no Paraná, erupção solar e +

Confira as principais notícias do espaço da semana 5 a 11 de agosto de 2023 e fique por dentro de tudo o que mais importa no universo da astronomia

12 ago 2023 - 22h01
(atualizado em 13/8/2023 às 21h15)
Compartilhar
Exibir comentários

Uma semana agitada no Sol e também na Terra: enquanto nossa estrela-mãe emitia erupções fortes e ejeções de massa coronal canibal, um bólido parece ter explodido sobre o Paraná e foi visto também em São Paulo e Santa Catarina. Em nosso resumo de hoje, você confere imagens de todos esses eventos e muito mais.

Vamos lá?

O giro cada vez mais rápido de Marte

Algo está acontecendo com a rotação do Planeta Vermelho e ninguém sabe o quê. Segundo os dados da sonda InSight, da NASA, Marte está acelerando sutilmente a cada ano sem nenhum motivo aparente.

Embora a variação de velocidade seja de apenas 4 milissegundos de arco, com a duração dos dias reduzida em menos de um milissegundo ao ano, o mistério está intrigando os cientistas. Seja o que estiver acontecendo lá, a resposta deve estar no próprio planeta, já que não há luas massivas o suficiente para causar alterações como essa.

A forte erupção solar

Erupções solares estão bastante comuns nos últimos meses devido à aproximação do máximo solar no ciclo atual de 11 anos. Entretanto, algumas dessas explosões são realmente intensas, como a que ocorreu no início da semana.

Erupção classe X1 detectada no dia 7 de agosto (Imagem: Reprodução/NASA/SDO)
Erupção classe X1 detectada no dia 7 de agosto (Imagem: Reprodução/NASA/SDO)
Foto: Canaltech

Os especialistas no clima espacial classificaram o evento como X1.5, sendo a letra X um indicador da classe mais forte de erupção solar, enquanto o número pode variar de 1 (mais fraco) a 10 (mais forte). A radiação ultravioleta emitida pela explosão causou blecautes temporários de rádio no Oceano Pacífico.

As fotos lunares da Chandrayaan-3

A sonda Chandrayaan-3 vai ser a segunda tentativa de seu país, a Índia, de pousar na Lua. A nave já está em órbita lunar e, claro, não perdeu a oportunidade de tirar algumas fotos.

A ISRO (agência espacial da Índia), já realizou também manobras de redução orbital, aproximando mais a nave da superfície lunar. Depois de tudo pronto, o módulo de propulsão vai se separar do módulo de pouso e se preparar para a descida.

A ejeção de massa coronal canibal

Voltando ao Sol, nossa estrela também esteve emitindo várias ejeções de massa coronal (nuvens de plasma da atmosfera solar superior) e uma delas parece ter canibalizado sua antecessora.

Ejeção de massa coronal entre os dias 5 e 6 de agosto (Imagem: Reprodução/NASA/SDO/AIA)
Ejeção de massa coronal entre os dias 5 e 6 de agosto (Imagem: Reprodução/NASA/SDO/AIA)
Foto: Canaltech

Ejeção canibal é o nome que se dá quando uma nuvem mais rápida devora outra mais lenta que está à sua frente, aumentando a quantidade de partículas carregadas e a força do impacto. Isso pode resultar em tempestades geomagnéticas um pouco mais intensas em nosso planeta, mas nada com o que se preocupar. Por outro lado, eventos como esse costumam produzir belas auroras no hemisfério Norte da Terra.

A galáxia de matéria escura

Cientistas encontraram uma estrela a 10,4 bilhões de anos-luz de distância com um brilho tão grande que recebeu o nome de Mothra (isso mesmo, o monstro gigante arqui-inimigo do Godzila). Ela pertence a um grupo apelidado de estrelas kaiju ("monstro gigante" em japonês) e apresenta uma luminosidade de mais de 125.000 sóis.

Foto: ESA & MPS for OSIRIS Team/Luciano Diniz/Bramon/NASA / Canaltech

Na verdade, Mothra é um sistema binário, ou seja, formado por duas estrelas, mas ambas ainda possuem brilho muito acima do normal. O interessante mesmo nessa história é que os astrônomos suspeitam que o tamanho de Mothra é devido aos efeitos de uma lente gravitacional formada por algo muito massivo e... invisível. Se for verdade, pode se tratar de uma galáxia composta quase completamente de matéria escura. Isso seria uma grande descoberta e ajudaria a desvendar o mistério sobre esse tipo de matéria.

Os hexágonos na superfície marciana

O Curiosity encontrou fraturas organizadas em um padrão hexagonal no solo marciano, sugerindo que ali já houve ciclos alternados de umidade e seca. É exatamente como as rachaduras que encontramos em algumas regiões que passaram pela mesma experiência aqui, na Terra.

Cientistas acreditam que as mesmas condições que formaram essas rachaduras podem ter sido favoráveis para surgimento de formas de vida microbianas. Eles também explicam que as rachaduras se formam quando condições úmidas e secas ocorrem repetidamente, sendo essa a "primeira evidência tangível que vimos de que o clima antigo de Marte teve ciclos regulares úmidos e secos".

Os novos detalhes de Earendel, a estrela mais distante

O James Webb revelou novas características sobre a estrela Earendel, cuja luz levou 12,9 bilhões de anos para nos alcançar. Ela só pode ser observada graças à a uma lente gravitacional formada pelo aglomerado de galáxias WHL0137-08.

Embora tenha sido extremamente ampliada pela lente gravitacional, os dados do Web indicam que ela é extremamente pequena e pertencente ao tipo B (grupo de estrelas muito massivas). Ela tem mais que o dobro da temperatura solar e brilha um milhão de vezes mais forte.

Trending no Canaltech:

Canaltech
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade