Um bioquímico britânico supõe que as propriedades genéticas das aves contemporâneas poderiam ser a chave para a volta dos dinossauros, que foram extintos há 65 milhões de anos. O doutor Alison Woollard acredita que seria possível reconstruir o genoma de dinossauros alterado o DNA das aves. "Nós sabemos que as aves são descendentes diretas dos dinossauros, de acordo com o que foi demonstrado por uma série de achados fósseis compreendendo evolução da linhagem de criaturas como Velociraptor e Tyrannosaurus rex para as aves voadoras de hoje", disse Woollard, da Universidade de Oxford, citado pelo GMA News.
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De acordo com o pesquisador, no filme Jurassic Park cientistas extraíram DNA de mosquitos preservados em âmbar durante milhões de anos. Esta abordagem é impossível na realidade, porque o DNA não pode sobreviver mais de 6,3 milhões de anos, de acordo com recente pesquisa realizada na Austrália.
Por essa razão ele sugere "inverter a evolução", alterando os genes para orientar o nascimento de uma cria de uma ave, a cria da sua cria e assim sucessivamente. Para criaturas que existiram até 6,8 milhões de anos, podem ser usadas tec\nologias de clonagem. Nesse sentido, o cientista citou o exemplo dos mamutes.
Recentemente foram recuperaram vários corpos de mamutes em bom estado de conservação no permafrost siberiano, o que tem incentivado os cientistas sul-coreanos e russos a planejar um sistema que permita que esses animais sejam utilizados para a clonagem.
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Exposição revela mistério das cores dos dinossauros
Cientistas na Exposição de Verão da Royal Society em Londres explicam como foi possível reconstruir as imagens de dinossauros até com as cores dos animais. As ilustrações precisas, incluindo a acima, do Sinosauropteryx, agora são possíveis graças ao estudo microscópico de fósseis
Foto: Jim Robbins/IVPP / BBC News Brasil
Este fóssil de 125 milhões de anos, do dinossauros Sinosauropteryx, que tinha penas, foi encontrado na China e forneceu a chave para desvendar um mistério. A 'penugem' castanha visível em suas costas continha ma melanosomas preservadas
Foto: IVPP / BBC News Brasil
'Uma melasonoma é um grânulo microscópico de pigmento de melanina. Estes grânulos podem ter forma de bolas ou salsichas (acima) e geralmente têm um mícron de comprimento, é 1/100 da espessura de um cabelo humano', explicou Maria McNamara, da Universidade de Bristol, que trabalhou na primeira equipe que desvendou quais eram as cores dos dinossauros com penas
Foto: Stu Kearns / BBC News Brasil
A análise de imagens de elétrons revelou semelhanças e diferenças entre os melanosomas antigos e os de animais modernos, como esta pena de pombo (acima). Ao mapear a localização e tamanho destes grânulos, cientistas podem deduzir as cores a partir de provas fossilizadas
Foto: Maria McNamara / BBC News Brasil
As ilustrações anteriores de dinossauros eram baseadas em suposições e comparações com aves modernas e répteis. Mas, com esta técnica, McNamara e uma equipe internacional de especialistas conseguiram determinar que o Sinosauropteryx tinha penas brancas e avermelhadas
Foto: Jim Robbins/University of Bristol / BBC News Brasil
Nem todos os fósseis são sem cor, como se pode ver neste fóssil azul de 49 milhões de anos de gorgulho, vindo de Messel, Alemanha. Mas o calor extremo e a pressão que envolve o processo de fossilização pode mudar as cores originais
Foto: M McNamara/Forschungsinstitut Senckenberg / BBC News Brasil
As cores brilhantes de besouros são produzidas com camadas muito finas em sua proteção externa, que refletem a luz. Estas camadas são perdidas ou compactadas quando no processo de fossilização, então elas vão refletir a luz de uma forma diferente, causando uma mudança na aparência
Foto: Maria McNamara / BBC News Brasil
Uma compreensão da degradação das cores devido à fossilização vai fornecer aos pesquisadores informações sobre a aparência das espécies pré-históricas, desde insetos até dinossauros com penas. E como a cor evoluiu
Foto: Maria McNamara / BBC News Brasil
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