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Cientistas anunciam mais detalhado mapa do cérebro; acesso é gratuito

20 jun 2013 - 15h00
(atualizado em 21/6/2013 às 14h45)
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Cientistas divulgaram nesta quinta-feira um mapa 3D do cérebro que pode ser acessado gratuitamente. O BigBrain mostra uma anatomia detalhada microscopicamente - a uma resolução espacial de 20 micrômetros (um micrômetro equivale a um milionésimo de metro) - e tem como objetivo "o avanço do campo da neurociência". O esforço faz parte do Projeto Europeu do Cérebro Humano e o resultado foi anunciado na revista especializada Science. É necessário cadastro no site.

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"Os autores forçaram os limites da atual tecnologia", diz Peter Stern, editor da Science, sobre o esforço internacional. "Essa resolução espacial excede a atual referência avaliável do cérebro em um fator de 50 em cada uma das três dimensões espaciais."

Os pesquisadores afirmam que o detalhamento do mapa cerebral permite visualizar a microestrutura do órgão (o nível celular) - tudo em 3D. As ferramentas similares mapearam apenas os componentes macroscópicos do cérebro.

Os cientistas usaram o cérebro de uma mulher de 65 anos que foi preservado em parafina e cortado em 7,4 mil fatias com uma ferramenta especial. Cada corte, com 20 micrometros de espessura, foi montado em slides, tingido para detectar as estruturas celulares e, finalmente, digitalizado em um scanner de alta-resolução. O trabalho durou cerca de 1 mil horas.

"Nosso plano é repetir este processo em uma amostra de cérebros, então podemos quantificar a variabilidade citoarquitetural (a organização das células)", diz Alan Evans, da Universidade McGill, em Montreal. Os pesquisadores pretendem ainda entender a relação entre essa microanatomia e as moléculas neurotransmissoras, entre outros objetivos.

Os cientistas esperam que o nível de detalhamento do mapa permita conseguirmos dados sobre as bases neurológicas da cognição, linguagem, emoções e outros processos. Por outro lado, o estudo pode dar pistas sobre envelhecimento e doenças neurodegenerativas. Um passo planejado é fazer um mapeamento com resolução espacial de 1 micrômetro, o que permitiria capturar detalhes de uma única célula.

Fonte: Terra
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