Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Descoberto fóssil humano mais antigo com 2,8 milhões de anos

A mandíbula do lado esquerdo da boca estava na área de pesquisa Ledi-Geraru (entre os rios Awash e Ledi), no estado de Afar, nordeste da Etiópia

5 mar 2015 - 11h27
(atualizado às 11h29)
Compartilhar
Exibir comentários
Cientistas encontraram uma mandíbula com cinco dentes que pertenceram ao nosso ancestral mais antigo: com 2,8 milhões de anos
Cientistas encontraram uma mandíbula com cinco dentes que pertenceram ao nosso ancestral mais antigo: com 2,8 milhões de anos
Foto: IFL Science / Reprodução

Cientistas encontraram uma mandíbula com cinco dentes que pertenceram ao nosso ancestral mais antigo: com 2,8 milhões de anos, o fóssil da linhagem Homo foi achado na Etiópia e sugere que nossa espécie surgiu ao menos meio milhão de anos antes do que imaginávamos. A descoberta épica foi publicada em três diferentes estudos esta semana. As informações são do IFL Science.

Chamada de LD 350-1, a mandíbula do lado esquerdo da boca estava na área de pesquisa Ledi-Geraru (entre os rios Awash e Ledi), no estado de Afar, nordeste do país. Ela foi encontrada em meados de 2013, e apresenta uma combinação de características primitivas do Australopitecos e propriedades modernas observadas no Homo posteriormente. Muito pouco se sabe sobre nossos ancestrais entre 2,3 e 2,4 milhões de anos atrás e este achado pode ajudar muito no entendimento dos cientistas.

África do Sul pode ter sido berço do primeiro homem:

De acordo com o time de cientistas da Universidade de Nevada e Universidade do Estado de Arizona, liderado por Brian Villmoare, o fóssil está mais próximo de linhagens Homo, como a Homo habillis, mesmo tendo idade e localização semelhantes ao Australopitecos afarensis. As diferenças entre as duas espécies podem ser notadas nos dentes molares, pré-molares assimétricos e mandíbula proporcional, por exemplo.

“Ter contato com a mais antiga fase da evolução de nossa linhagem é particularmente emocionante”, afirmou Villmoare em um comunicado à imprensa. “É um excelente caso de um fóssil de transição em um período crítico da evolução humana. Esta mandíbula ajuda a diminuir a diferença evolutiva entre o Australopitecos e o Homo”, acrescenta.

O local onde a mandíbula foi encontrada possui rochas tectônicas e sedimentares, depositadas há milhões de anos, expostas pelas erosões. Por causa dos sedimentos, os cientistas foram capazes de datar o fóssil encontrado, medindo a presença de argônio em sua superfície.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade