Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Endometriose não altera risco de hipertensão gestacional

Endometriose não altera risco de hipertensão gestacional

21 mai 2009 - 10h41
Compartilhar

Estudo publicado na última edição on-line da revista científica Human Reproduction não identificou qualquer evidência que associasse um quadro de endometriose e um possível risco subseqüente de hipertensão gestacional ou pré-eclampsia. Os resultados se baseiam na análise dos dados de todas as mulheres atendidas no estado australiano de New South Wales com idade entre 15 e 45 anos e que realizaram um parto único entre os anos 2000 e 2005.

O artigo publicado explica que, na direção oposta do verificado, estudos recentes apontaram para uma associação entre um quadro de endometriose (quando o tecido endometrial ¿ que reveste o útero internamente ¿ é encontrado fora desse órgão) e um risco reduzido de pré-eclampsia (quadro que ocorre entre a 20ª semana de gravidez e o final da primeira semana após o parto e no qual a mulher apresenta hipertensão, elimina proteínas pela urina e, em alguns casos, retém líquidos).

Conduzido por pesquisadores do Royal North Shore Hospital, em Sydney, o estudo incluiu 3.239 mulheres (1,6% do total) com endometriose identificada antes de seu primeiro parto, que foram divididas em subgrupos e analisadas de acordo com os seguintes parâmetros: local da doença (ovário ou peritônio); se a paciente apresentava múltiplos (dois ou mais) locais afetados; e se já havia tido problemas de infertilidade.

Os resultados mostraram que 10,9% (352) das mulheres com endometriose tiveram um diagnóstico de hipertensão gestacional (pressão arterial elevada sem eliminação de proteína) frente a 11,3% (23.186 de um total de 205.640) entre aquelas sem endometriose.

Além disso, a freqüência de um quadro de hipertensão gestacional ou de pré-eclampsia não diferiu significativamente nas mulheres com endometriose mais grave ou naquelas em que também apresentavam problemas de infertilidade quando comparadas às sem a doença. Os autores ressaltam que os resultados continuaram válidos mesmo após ajustes para a idade da mãe e as semanas gestacionais.

Jornal do Brasil Jornal do Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra