Um cientista que ajudou a verificar a autenticidade do controverso Evangelho de Judas revelou na segunda-feira que um antigo certificado de casamento egípcio teve um papel fundamental na confirmação da veracidade das tintas utilizadas no texto apócrifo. A descoberta, que expõe os intensos esforços destinados a validar o evangelho, foi exposta ontem em um encontro da Sociedade Química dos Estados Unidos em Nova Orleans.
"Se não tivéssemos encontrado um estudo do (Museu do) Louvre sobre contratos de casamento e aquisição de terras no Egito, que eram do mesmo período e continham tinta similar à utilizada no Evangelho de Judas, teria sido muito mais difícil discernir se o evangelho é autêntico ou não", afirmou Joseph G. Barabe, um dos responsáveis pelo projeto. Ele coordenou uma equipe de cinco cientistas que trabalharam no projeto fazendo análises microscópicas. "Esse estudo foi a peça-chave de evidência que nos convenceu de que a tinta do evangelho é provavelmente verdadeira."
Essa pesquisa é parte de um esforço multidisciplinar organizado em 2006 pela Sociedade Geográfica Nacional americana para autenticar o Evangelho de Judas, descoberto no final da década de 1970, após 1,7 mil anos escondido. O texto, escrito na antiga língua egípcia copta, é polêmico porque, ao contrário de outras fontes bíblicas que retratam Judas Iscariotes como um traidor, sugere que foi Jesus quem pediu para que Judas, seu amigo, o traísse perante as autoridades.
Em um dos maiores anúncios do mês de março, arqueólogos confirmaram a descoberta de um cemitério perdido durante escavações para a construção de um projeto bilionário de expansão das linhas ferroviárias em Londres. A descoberta vai ajudar os especialistas a esclarecer a morte de milhares de pessoas pela peste negra há mais de 650 anos
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O cemitério é a segunda descoberta da era medieval na Inglaterra recentemente, depois que pesquisadores confirmaram, no mês passado, ter encontrado os restos mortais do rei Ricardo III, que morreu em combate em 1485, num estacionamento na região central da Inglaterra
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Foram encontrados 13 esqueletos medievais há 2,5 metros de profundidade, no centro de Londres
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Os esqueletos devem ajudar os cientistas a compreender a peste negra, que matou um terço da população do Reino Unido
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Registros apontam que até 50 mil vítimas da peste negra tenham sido enterradas no local em menos de três anos por causa da peste transmitida pela pulga de ratos, que vitimou ao menos um terço da população do Reino Unido.
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Após o achado feito pelos funcionários da obra, arquólogos foram chamados para retirar os esqueletos do local
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Um ancoradouro da era romana, que permaneceu em uso pelo menos até o século 4º, foi descoberto por acidente em Lisboa durante as obras para a construção de um estacionamento subterrâneo. Arqueólogo diz que peças encontradas dão pistas sobre vida cotidiana nos tempos romanos
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O sítio arqueológico foi encontrado a cerca de 150 metros da atual margem do Rio Tejo, na Praça D. Luís 1º, no centro da capital de Portugal. Segundo Alexandre Sarrazola, o arqueólogo responsável pelo sítio, a descoberta ajuda a explicar a importância no Império Romano de Olissipo - como Lisboa era chamada na época romana.
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Entre as descobertas, há fragmentos de cerâmica decorada vinda da atual Espanha
Foto: Jair Rattner / BBC News Brasil
Mais de sete anos depois do desaparecimento do museu arqueológico de Usak (oeste da Turquia), um broche de ouro do famoso tesouro do rei Creso, de 2.600 anos, foi devolvido pela Alemanha a Turquia
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Uma equipe de arqueólogos egípcios descobriu vestígios de enormes construções fortificadas no povoado dos hicsos, as quais são datadas do século 17 a.C., na Península do Sinai, informou neste sábado o Ministério de Antiguidades do Egito.