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Estudo descobre que remédio pode ajudar a reprimir memória traumática

21 out 2013 - 17h00
(atualizado às 17h00)
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Cientistas anunciaram nesta segunda-feira a descoberta de que certos compostos e moléculas podem ser capazes de mudar a memória humana. Um dos medicamentos, afirmam os pesquisadores, é capaz de reduzir lembranças aversivas. A descoberta pode auxiliar em tratamentos de desordens estresse pós-traumático, que é causado por memórias traumáticas. O estudo foi divulgado na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

O estudo internacional, liderado pelos professores Andreas Papassotiropoulos e Dominique de Quervain - ambos da Universidade da Basileia, na Suíça -, identificou bases genéticas para a memória emocional aversiva - traço central em desordens de ansiedade, como desordem de estresse pós-traumático.

Em um segundo momento, os cientistas identificaram 20 substâncias potenciais que poderiam afetar os genes envolvidos no processo de relembrar eventos negativos. Uma dessas - um conhecido anti-histamínico - foi testado em voluntários, enquanto um grupo de controle recebeu placebo. Segundo os pesquisadores, uma única dose do medicamento reduziu significantemente a lembrança da memória aversiva, sem afetar memórias positivas ou neutras.

Os pesquisadores afirmam que é a primeira vez que informações do genoma humano são utilizadas para identificar substâncias que influenciam na memória. "Em um próximo passo, nós tentaremos identificar e desenvolver drogas que melhorem a memória", diz de Quervain.

Fonte: Terra
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