Heteropoda davidbowie e Godzillius: veja nomes inusitados de espécies
25 ago2012 - 11h01
(atualizado às 12h16)
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Arnold Schwarzenegger, Beyoncé e David Bowie têm algo em comum além da fama: emprestam seus nomes a animais. Os responsáveis pela fauna célebre são os taxonomistas, os pesquisadores que identificam os seres vivos e, muitas vezes, fogem dos nomes tradicionais - os quais descrevem atributos como as características da espécie e a localidade onde ela foi encontrada - para homenagear cientistas, artistas e personagens do cinema. Mas nem sempre a graça advém da atribuição de nomes humanos aos animais, como prova o Godzillius robustus, pequeno crustáceo das Bahamas.
De acordo com Bryan Lessard, entomologista da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica (CSIRO), da Austrália, dar o nome de uma celebridade a uma nova espécie aumenta a conscientização da importância da taxonomia, demonstrando que a ciência também pode ser divertida. Em sua primeira identificação de uma espécie, o cientista relacionou uma rara mosca australiana à cantora Beyoncé. O resultado: Scaptia (Plinthina) beyonceae. Conforme o cientista, o nome surgiu devido à semelhança do tom dourado do inseto com o da roupa usada pela cantora no videoclipe Bootylicious. "Eu queria fazer algo especial. Eu estava ouvindo a música dela no laboratório e queria honrar Beyoncé e a mosca, porque ambas são glamorosas e poderosas quando se trata de desempenho", argumenta o entomologista.
A mosca australiana se junta a um time de espécies "famosas", que receberam o nome célebre devido a alguma característica em comum ou a uma homenagem especial.
Agra schwarzeneggeri
, por exemplo, é um besouro de porte avantajado, em alusão ao ator Arnold Schwarzenegger. Até mesmo o personagem de desenho Bob Esponja Calça Quadrada dá nome a um fungo:
Spongiforma squarepantsii
. Nem a Realeza britânica foi poupada. A bióloga e pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Laura Cappelatti, lembra que o Príncipe Charles foi homenageado em uma espécie de anfíbio, nomeada de
Hyloscirtus princecharlesi
.
"Um caso recente que achei interessante foi o da espécie de borboleta Prenda clarissa, no Rio Grande do Sul", conta Laura. "Além de o gênero (Prenda) homenagear a mulher gaúcha, o epíteto específico (clarissa) remete à personagem do livro do escritor Érico Verissimo".
Homenagem aracnídea
De acordo com o biólogo Antonio Domingos Brescovit, pesquisador do Instituto Butantan, as aranhas também costumam ser agraciadas com nomes de celebridades. David Bowie dá nome à aranha
Heteropoda davidbowie
, enquanto a
Calponia harrisonfordi
foi uma homenagem ao ator Harrison Ford por seu apoio financeiro ao Museu Americano de História Natural, de Nova York. Até o mascote da empresa francesa de pneus Michelin, chamado Bibendum, foi homenageado por Brescovit e outros pesquisadores com o nome
Melychiopharis bibendum
, devido ao apoio da empresa a um trabalho realizado na Bahia.
Apesar disso, Brescovit não ficou satisfeito e prestou mais uma homenagem recentemente, aumentando a lista de aranhas famosas. Ele e mais quatro pesquisadores do Instituto Butantan, de São Paulo, fazem parte do grupo brasileiro que participa do projeto The Globin Spider PBI, cujo estudo abrange aranhas da família Oonopidae. Eles descobriram recentemente 17 novas espécies de aranhas na Mata Atlântica, que foram batizadas com inspiração no filme Predador.
Segundo Brescovit, a homenagem ao filme foi uma coincidência em função dos aspectos morfológicos das quelíceras (apêndices para capturar presas) da aranha. "Quando achamos os primeiros exemplares, logo notamos esta semelhança com a face do Predador, sem sua máscara. Assim as aranhas ficaram sendo chamadas de Predatoroonops entre todos os participantes, até que assumimos colocar oficialmente este nome no gênero", explica. Para incrementar a homenagem ao filme, que completa 25 anos em 2012 os pesquisadores decidiram contemplar todos os artistas com os nomes das espécies. Arnold Schwarzenegger, que interpreta o mocinho Dutch, recebeu dupla homenagem: Predatoroonops schwarzeneggeri e Predatoroonops dutch.
Scytodes piroca: não é o que você pensa
Laura explica que os nomes científicos geralmente descrevem uma ou mais características na espécie e podem formar combinações estranhas, como, por exemplo,
Griseotyrannus aurantioatrocristatus
: ave da família Tyrannidae, cinza, de capuz preto com amarelo. Ela cita ainda a espécie
Godzillius robustus
que, ao contrário do que parece, é um pequeno crustáceo das Bahamas.
Para o doutor em zoologia e professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), Antônio Carlos Marques, os nomes podem não ter qualquer sentido real, como no caso do bivalve chamado Abra cadabra. Outros podem ser de mau gosto, como em Foadia pakaluk, em alusão à expressão fuck off or die. "Entretanto o código que regula os nomes das espécies rege que nenhum pesquisador deve propor um nome que, segundo o seu conhecimento, seja ofensivo", afirma Marques.
Mesmo nomes que possuem sentido objetivo podem ser bastante curiosos. Em suas próprias identificações, Brescovit encontra casos assim. Mesabolivar cuarassu é uma espécie endêmica da Ilha da Queimada Grande, em São Paulo, cujo nome significa "genitália grande". "Neste caso a genitália da fêmea é quase do tamanho do abdômen da aranha, um exagero", justifica. Já para a Scytodes piroca, o pesquisador explica que, apesar de parecer pejorativo, é o nome de uma localidade no Acre, e "não o que as pessoas logo pensam".
Valorização científica
Além de nomes científicos que caracterizam a espécie ou que tenham alguma relação com o local onde ela foi encontrada, o mais comum na taxonomia é homenagear biólogos e pesquisadores conhecidos ou que tenham, de alguma forma, contribuído para o trabalho em questão. Um exemplo, conforme Marques, são as inúmeras espécies batizadas de
darwini
ou
darwinianus
, em referência a Charles Darwin. Quem também dá nome a diversas espécies, como a serpente
Calamaria linnaei
, foi Carl Linnaeus. "Ele foi o botânico que criou o sistema de nomenclatura binominal usado até hoje", argumenta a bióloga Laura. Outro cientista reconhecido, segundo ela, é o ornitólogo Hermann von Ihering, cujo nome originou o registro à espécie
Phyllomedusa iheringii
.
Conforme o professor aposentado Ubirajara R. Martins, doutor em ciências que já publicou mais de 500 espécies da família de insetos Cerambycidae (Coleoptera), existem ainda outros nomes dedicados a grandes especialistas, como Macrodontia batesi, em homenagem a H. W. Bates, e Rhatimoscelis melzeri, em homenagem a J. Melzer.
Segundo Hilda Maria Longhi-Wagner, professora do Departamento de Botânica da UFRGS, na taxonomia vegetal muitos pesquisadores também são prestigiados: Stipa sellowiana, em homenagem ao pesquisador Sellow, que coletou bastante no Brasil, antigamente. Briza lindmanii, em referência ao pesquisador alemão Lindman, que viajou e coletou no sul do Brasil e Axonopus ramboi, em homenagem ao grande botânico Balduino Rambo, que foi professor do Colégio Anchieta e coletou muitas plantas no Rio Grande do Sul e escreveu várias obras sobre o assunto.
É frequente também que a homenagem prestigie pessoas que cooperaram diretamente com o trabalho do pesquisador, como no caso de Cláudio Ruy Fonseca, do Inpa. Ele deu nome à espécie Passalusreyesi, um besouro da família Passalida, em homenagem ao pesquisador Pedro Reyes, um dos grandes taxônomos do grupo. Já a espécie Spasalus aquinoi, besouro da família Passalidae, foi uma homenagem que Fonseca fez ao técnico que trabalhou com ele muitos anos na coleta de material entomológico em vários pontos da Amazônia. "Desta forma, há inúmeras espécies que receberam nomes que homenageiam personalidades ou pessoas que tiveram participação ativa nos trabalhos de pesquisas", salienta.
Cansonomia
Registrar uma nova espécie não é um trabalho simples. Consiste em anos de estudo, pesquisa e diversas etapas até a sua conclusão. O primeiro passo, segundo Hilda Maria, constitui-se da averiguação de que a espécie é realmente nova e que não foi validamente descrita antes, por outro autor. E isso demanda uma pesquisa bastante cuidadosa. Marques explica que, a fim de se saber que um determinado organismo pertence a uma espécie que nunca foi descrita, deve-se conhecer todas as espécies que já foram descritas para o grupo daquele organismo e verificar algo no novo organismo que o diferencie das espécies anteriores.
Após essa constatação, realiza-se descrição da nova espécie, sempre seguindo os padrões ditados pelos códigos de nomenclatura para cada grupo. De acordo com Brescovit, para ter validade, a descrição deve ser documentada em um trabalho científico, publicado em uma revista científica de taxonomia de qualidade.
Quem são essas pessoas?
Plantas, animais e microorganismos normalmente são classificados e identificados pelos taxonomistas, profissionais que geralmente possuem formação na área de Ciências Biológicas. "A taxonomia é uma atividade muito trabalhosa e requer densa formação", explica Fonseca. Para ele, do ponto de vista formal, somente os taxonomistas são capacitados para classificar os organismos.
Contudo Marques esclarece que, como a formação do taxonomista geralmente ocorre no nível de pós-graduação e o ingresso nos programas de PG pode ocorrer para um profissional com título em qualquer área, há taxonomistas com formações variadas. Brescovit explica que também existem os parataxonomistas, treinados por taxonomistas, que muitas vezes não são biólogos, mas podem exercer a função.
Há também taxonomistas informais. "Os taxonomistas podem ser amadores, um segmento que, nos últimos tempos, vem inclusive aumentando a produção em taxonomia", diz Marques. Ele cita o caso do imperador Hirohito do Japão, agora chamado de imperador Showa, um amador famoso que trabalhou durante toda sua vida com organismos marinhos chamados hidróides (parentes dos corais e águas vivas).
Não existe um número exato de quantos taxonomistas existem hoje no Brasil e no mundo. Mas há muito trabalho a ser feito. "Nós só descrevemos cerca de 10% das espécies da Terra, e uma nova geração de taxonomistas é necessária para descrever os outros 90%, antes que elas se tornem extintas devido aos nossos impactos nocivos sobre o ambiente", reforça Lessard. Com uma tarefa dessa dimensão, é bom que os taxonomistas encarem com bom humor o trabalho.
Esta imagem de Rolf Muller ganhou a categoria Mamíferos do GDT Nature Photographer of the Year 2012. Neste Dia Mundial da Fotografia, veja a seguir outros registros premiados da natureza e da ciência
Foto: GNPY 2012/Rolf Muller/GDT / Divulgação
A foto de Klaus Tamm, intitulada 'Toad Migration', foi a grande vencedora do GDT Nature Photographer of the Year 2012
Foto: GNPY 2012/Klaus Tamm/GDT / Divulgação
O fotógrafo Uwe Naeve ficou em primeiro lugar na categoria especial do ano Habit Mainho na Alemanha
Foto: GNPY 2012/Uwe Naeve/GDT / Divulgação
Na categoria Pássaros, a fotografia de Inglo Plenk foi a vencedora. O concurso é dividido em sete categorias. Entre elas, pássaros, mamíferos e paisagens
Foto: GNPY 2012/Inglo Plenk/GDT / Divulgação
O fotógrafo Martin Schmidt foi o primeiro lugar na categoria Paisagens
Foto: GNPY 2012/Martin Schmidt/GDT / Divulgação
A fotografia acima ficou na sexta posição na categoria Outros Animais
A fotografia de Hermann Hirsch foi a sexta colocada na categoria Mamíferos
Foto: GNPY 2012/Hermann Hirsch/GDT / Divulgação
"Taiga Spirit", de Serge Sorbi, conquistou o quarto lugar na categoria Pássaros
Foto: GNPY 2012/Serge Sorbi/GDT / Divulgação
A foto acima, de Werner Bollmann, ficou em segundo lugar na categoria Pássaros
Foto: GNPY 2012/Werner Bollmann/GDT / Divulgação
Com esta foto, Klaus Echle conquistou o sexto lugar na categoria Pássaros
Foto: GNPY 2012/Klaus Echle/GDT / Divulgação
A foto de um pinguim, de Michael Lohmann, conquistou a terceira posição na categoria Pássaros
Foto: GNPY 2012/Michael Lohmann/GDT / Divulgação
Esta imagem de uma libélula foi a vencedora do Grande Prêmio e da categoria Natureza do Concurso Fotográfico de 2011 da revista National Geographic. A foto foi feita nas Ilhas Riau, na Indonésia. "Quando me preparei para fazer a foto dela, começou a chover. Decidi tirar a foto assim mesmo", disse o fotógrafo, Shikhei Goh
Foto: Shikhei Goh / National Geographic
A foto "Na zona verde", vencedora da categoria Lugares, foi tirada por George Tapan. Ela mostra um arco-íris sobre o mar das ilhas Onuc, nas Filipinas
Foto: George Tapan / National Geographic
A foto acima, feita em Hokkaido, no Japão, recebeu menção honrosa na categoria Natureza. Ela mostra um lago turístico da região durante o inverno. "Esta imagem mostra o momento em que a primeira neve da estação começou a cair no lago, que deve sua cor azul às águas termais", disse Kent Shiraishi, autor da foto
Foto: Kent Shiraishi / National Geographic
O fotógrafo Angel Fitor, de Múrcia, na Espanha, registrou a água-viva Cotylorhiza tuberculata próxima à superfície do mar," tentando capturar os primeiros raios de sol para fazer com que suas algas simbióticas produzam energia para ela", A imagem ganhou menção honrosa na categoria natureza
Foto: Angel Fitor / National Geographic
Quando fez esta foto, Marius Coetzee, participava de um safári fotográfico no Parque Nacional do Serengueti, na Tanzânia. "Era meio-dia e encontramos um grupo de zebras que se aproximava de um poço d'água para matar a sede. De tempos em tempos, as zebras entravam no poço para beber, entravam em pânico e saiam em desespero", disse
Foto: Marius Coet / National Geographic
A foto foi feita na Reserva Nacional Masai mana, no Quênia. Ela mostra um felino perseguindo um antílope e ganhou menção honrosa na categoria Natureza. Segundo o fotógrafo, seu efeito, as cores de fundo e os detalhes, reduzidos ao essencial, levam o observador para dentro da caçada sem distrações
Foto: Stefano Pesarelli / National Geographic
O fotógrafo James Vernacotola registrou o lançamento do ônibus espacial Endeavour STS-130 em Ponte Vedra, na Flórida, EUA. O rastro do foguete deixou um reflexo em um canal na cidade
Foto: James Vernacotola / National Geographic
A imagem de Igor Siwanowicz, do Instituto Max Planck de Neurobiologia, mostrando a larva do inseto Chrysopa foi a vencedora do Nikon Small World
Foto: Nikon Small World / BBC Brasil
A imagem de Donna Stolz, da Universidade de Pittsburgh, mostrando uma amostra de grama ficou em segundo lugar
Foto: Nikon Small World / BBC Brasil
A imagem de um plâncton, Melosira moniliformis, feita por Frank Fox, da Alemanha, ficou em terceiro lugar
Foto: Nikon Small World / BBC Brasil
Robin Young, de Vancouver, no Canadá, registrou a fluorescência da planta Lepidozia reptans e ficou em quarto lugar
Foto: Nikon Small World / BBC Brasil
A imagem da superfície de um microchip, feita por Alfred Pasieka, da Alemanha, ficou em quinto lugar
Foto: Nikon Small World / BBC Brasil
Dennis Callahan, da Califórnia, conseguiu o sexto lugar no concurso com esta imagem microscópia de arseniureto de gálio de uma placa de energia solar
Foto: Nikon Small World / BBC Brasil
A imagem de uma fibra nervosa de um rato, feita por Gabriel Luna, da Califórnia, ficou em sétimo lugar
Foto: Nikon Small World / BBC Brasil
Bernardo Cesare, da Itália, captou esta imagem de grafita, de Kerala, na Índia, e ficou com o oitavo lugar no concurso
Foto: Nikon Small World / BBC Brasil
Jan Michels, da Alemanha, fez esta imagem da Temora longicornis, vista de baixo, e ficou em nono lugar
Foto: Nikon Small World / BBC Brasil
Esta imagem da Daphina magna foi feita por Joan Röhl e ficou em décimo lugar no Nikon Small World
Foto: Nikon Small World / BBC Brasil
O Museu de História Natural de Londres selecionou algumas das melhores imagens do seu tradicional concurso Wildlife Photographer of the Year, que existe desde 1964. Esta imagem, feita na Tanzânia, tenta mostrar como as formigas veem os animais
Foto: Anup Shah / BBC Brasil
Edwin Giesbers enfrentou uma forte chuva quando decidiu fotografar cogumelos próximos à sua casa, na Holanda. "Eu me aproximei muito lentamente e usei uma velocidade baixa da câmera para mostrar a chuva", conta
Foto: Edwin Giesbers / BBC Brasil
Este elefante asiático estava tomando um banho quando o fotógrafo o flagrou. Jeff Yonover conseguiu retratar o exato momento em que a tromba do elefante funcionou como um "snorkel"
Foto: Jeff Yonover / BBC Brasil
Rinocerontes pretos, uma espécie ameaçada de extinção, são criaturas solitárias, segundo o fotógrafo sul-africano Wynand du Plessis. Mas na Namíbia, ele encontrou vários rinocerontes do tipo que se relacionavam bem entre si e com outros animais
Foto: Wynand du Plessis / BBC Brasil
O cadáver de uma baleia-cinzenta atraiu esta multidão inusitada no Alasca. Ursos polares costumam ser solitários e caçam sobre o mar congelado. Mas este grupo flagrado pelo fotógrafo contém vários machos, pelo menos uma fêmea e alguns filhotes
Foto: Howie Garber / BBC Brasil
Em uma noite fria de fevereiro na província canadense de Terra Nova, este padrão se formou em uma janela na casa de Helen Jones. "Esta imagem em formato de pena apareceu quando o sol começou a nascer e brilhar através do gelo", disse ela
Foto: Helen Jones / BBC Brasil
Estes peixes estão comendo algas e parasitas da casca e da pele de uma tartaruga, no Havaí. Este comportamento ajuda tanto a tartaruga a ficar mais limpa e saudável, como fornece refeição aos peixes
Foto: Andre Seale / BBC Brasil
Pinheiro é visto à frente da Via Láctea enquanto um meteoro atravessa o céu. O efeito de luz na árvore em primeiro plano foi causado acidentalmente quando o fotógrafo estava arrumando seu equipamento. Esta foto venceu o concurso Fotógrafo Astronômico 2010 - do Real Observatório Britânico - na categoria "Terra e Espaço"
Foto: Tom Love / Divulgação
Panorama de parte da constelação de Órion, incluindo as 3 famosas estrelas do cinturão, a nebulosa cabeça de cavalo e a nebulosa de órion. Esta imagem foi a vencedora da categoria "Universo"
Foto: Rogelio Bernal Andreo / Divulgação
Três imagens somadas da galáxia de Andrômeda, registradas no dia 14 de março de 2010. Andrômeda é uma das galáxia mais próximas da Via Láctea e é composta por bilhões de estrelas, com sua luz demorando entre dois milhões e meio milhão de anos para chegar até a Terra. A imagem foi segunda colocada na categoria "Universo"
Foto: Edward Henry / Divulgação
Eclipse solar fotografado na Índia, em 2009. A luz em volta do limite do círculo é a atmosfera do Sol, sua corona, apenas visível durante o eclipse. Edward Henr foi vencedor na categoria "Jovens Astrônomos"
Foto: Dhruv Arvind Paranjpye / Divulgação
Imagem mostra lua cheia atrás do Templo de Poseidon, na Grécia, em 26 de junho de 2010. O fotógrafo demorou 15 meses para conseguir medir o tempo e a distância exata para conseguir a foto com essa precisão. Ayiomamitis foi segundo colocado na categoria "Terra e Espaço"
Foto: Anthony Ayiomamitis / Divulgação
O vencedor da categoria "Novatos" foi Ken Mackintosh, Com essa foto que mostra duas galáxias interagindo, puxadas pela gravidade. No futuro, a galáxia menor se tornará parte ou Serpa engolida pela maior. Este processo pode demorar milhões de anos
Foto: Ken Mackintosh / Divulgação
Steve Christenson venceu a categoria "Pessoas e Espaço" com esta imagem que mostra o Sol na posição correta para que seu brilho passe exatamente no buraco formado por esta formação de pedra na praia de Pfeiffer, em Big Sur, na Califórnia, Estados Unidos
Foto: Steve Christenson / Divulgação
Tirada durante eclipse total do Sol, a imagem que venceu a categoria "Nosso Sistema Solar" mostra a corona solar, usualmente escondida pela fotosfera
Foto: Anthony Ayiomamitis / Divulgação
A segunda colocada na categoria "Nosso Sistema Solar" foi esta imagem que mostra esse cometa de cor verde, de nome Lulin, em homanegm ao observatório de mesmo nome em Taiwan
Foto: Richard Higby / Divulgação
O concurso de Foto do Ano do site britânico BirdGuides escolheu a imagem acima, de um falcão-de-pés-vermelhos, feita por Kevin Du Rose, como a melhor de 2011
Foto: BirdGuides/Kevin Du Rose / BBC Brasil
Foram recebidas quase 50 mil fotos ao longo do ano. Acima uma mariquita-boreal fotografada por Richard Stonier
Foto: BirdGuides/Richard Stonier / BBC Brasil
A imagem de uma seixoeira de John Anderson foi uma das finalistas
Foto: BirdGuides/John Anderson / BBC Brasil
Acima, um bico-grossudo de John Robinson
Foto: BirdGuides/John Robinson / BBC Brasil
A "corujinha" de Austin Thomas, também foi escolhida entre as finalistas
Foto: BirdGuides/Austin Thomas / BBC Brasil
Tartaranhão-rabilongo, de Chas Moonie. Ele começou a fotografar apenas em 2010, especializando-se na vida animal da Escócia
Foto: BirdGuides/ Chas Moonie / BBC Brasil
Pequena Gaivota, do fotógrafo Dave Barnes
Foto: BirdGuides/ Dave Barne / BBC Brasil
O Gaio (acima) é uma ave de porte grande que habita a Europa, norte da África e Ásia. A imagem foi feita por Siegbert Werner
Foto: BirdGuides/Siegbert Werner / BBC Brasil
A Lagaopus é um gênero de ave da galiformes, típico de regiões frias do hemisfério norte. A foto acima foi tirada por Steve Round
Foto: BirdGuides/Steve Round / BBC Brasil
A Perna-amarela-grande é típica da América do Norte e sua ocorrência na Grã-Bretanha é relativamente rara
Foto: BirdGuides/Marcus Conway / BBC Brasil
A foto de uma espécie de papagaio da Nova Zelândia registrada por Shane McIness venceu o concurso The World Rarest Birds na categoria "Extinto na natureza ou sob grave ameaça"
Foto: Shane McInnes - The World Rarest Birds / Divulgação
O segundo lugar na categoria "Extinto na natureza ou sob grave ameaça" ficou o brasileiro Sávio Freire Bruno, com a foto de um pato-mergulhão com seus filhotes
Foto: Savio Freire Bruno - The World Rarest Birds / Divulgação
O Fregata andrewsi é um pássaro endêmico das Ilhas Christmas, território pertencente à Austrália - e sua foto tirada por David Boyle ficou em 3° lugar
Foto: David Boyle - The World Rarest Birds / Divulgação
Imagem registrada por Jayesh K. Joshi mostra uma coruja pequena da floresta da Índia
Foto: Dr Jayesh K. Joshi - The World Rarest Birds / Divulgação
Robert Hyman ficou em 5° lugar na categoria "Extinto na natureza ou sob ameaça grave" com sua foto de uma espécie de beija-flor de Honduras
Foto: Robert E. Hyman - The World Rarest Birds / Divulgação
A imagem de uma palila, ave do Havaí que sofre com a competição com outros animais ficou em 6° na categoria "Extintos na natureza ou sob ameaça grave"
Foto: Eric VanderWerf - The World Rarest Birds / Divulgação
Huajin Sou fotografou um grou da Manchúria, 2° lugar na categoria "Pássaros ameaçados". O grou da Manchúria pode medir até 1 m é tem como marca uma "coroa" vermelha na cabeça
Foto: Huajin Sun - The World Rarest Birds / Divulgação
O 3° lugar entre os "Pássaros ameaçados" foi de Daniel Rosengren, com a foto de um beija-flor do Peru
Foto: Daniel Rosengren - The World Rarest Birds / Divulgação
Imagem de dois mergansos, que são patos mergulhadores que apenas se alimentam de peixes
Foto: Martin Hale - The World Rarest Birds / Divulgação
A vencedora na categoria "Aves migratórias sob grave ameaça" foi esta imagem de dois periquitos-de-ventre-laranja da Tasmânia
Foto: David Boyle - The World Rarest Birds / Divulgação
Espécie que só pode ser encontrada no Oriente Médio, o Íbis eremita ficou com o 2° lugar na categoria "Aves migratórias sob ameaça"
Foto: Adam Riley - The World Rarest Birds / Divulgação
Li Quan Min fotografou um íbis-do-Japão voando e venceu a categoria "Pássaros ameaçados"
Foto: Li Quan Min - The World Rarest Birds / Divulgação
A foto de uma abetarda indiana voando ficou com o 4° lugar entre os "Pássaros ameaçados"
Foto: Csaba Barkoczi - The World Rarest Birds / Divulgação
A foto desta água-viva tirada por Richard Shucksmith, em Sula Sgeir, uma pequeña ilha escocesa, venceu um concurso de fotos sobre vida selvagem na Grã-Bretanha
Foto: British Wildlife Photographer Awards / BBC Brasil
Para tirar esta foto de uma revoada de andorinhas sobre a árvore, que venceu na categoria Natureza Urbana, David Biggs disse que teve de subir nos móveis do jardim
Foto: British Wildlife Photographer Awards / BBC Brasil
Rana Dias venceu a categoria Natureza no Meu Jardim com a foto desta abelha pousada sobre um cacho de amoras negras
Foto: British Wildlife Photographer Awards / BBC Brasil
Paul Haskell disse que tirou esta foto, vencedora na categoria Hábitat, quando uma viu uma lebre correndo em sua direção em meio a uma 'linda avenida de árvores'. 'A luz era espetacular e se via realçada pela geada.'
Foto: British Wildlife Photographer Awards / BBC Brasil
Mark Smith venceu na categoria Retratos Animais com esta foto de um cervo com um fundo de 'bruma mística'. 'Ouvi este cervo antes de vê-lo, e usando a bruma e a direção do vento como proteção, consegui achar uma boa posição e montar o tripé antes que ele percebesse minha presença.'
Foto: British Wildlife Photographer Awards / BBC Brasil
Com apenas oito anos de idade, Walter Lovell venceu na categoria abaixo de 11 anos. 'Fazia sol e caminhei até a ponta do meu jardin. Me deitei e tentei não assustar as rãs', ele descreveu
Foto: British Wildlife Photographer Awards / BBC Brasil
Com ajuda de uma lente macro, Leslie Holburn capturou esta outra imagem de uma mosca-escorpião. A foto venceu a categoria Grã-Bretanha Secreta
Foto: British Wildlife Photographer Awards / BBC Brasil
O Prêmio Britânico de Fotografia Natural (BWPA, na sigla em inglês) deu o primeiro lugar na categoria Paisagens Vivas a esta foto de Graham Eaton, Conectividade. O lago se chama Llyn Idwal, no País de Gales
Foto: British Wildlife Photographer Awards / BBC Brasil
Esta raposa foi flagrada despertando de sua soneca pelo jovem Oliver Wilks, de 16 anos. Ele venceu a categoria para fotógrafos entre 12 e 18 anos. 'Observei-a com a câmera até que acordasse', revelou
Foto: British Wildlife Photographer Awards / BBC Brasil
A foto deste inseto, pousado sobre um crisântemo no verão da Cornuália, rendeu a Ross Hoddinott o primeiro prêmio na categoria Estações Britânicas
Foto: British Wildlife Photographer Awards / BBC Brasil
A rara imagem de um cuco que havia acabado de roubar um ovo do ninho de um rouxinol foi a fotografia vencedora do GDT European Wildlife Photographer of the Year 2011
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
'Colheita Marinha' recebeu menção honrosa na categoria Homem e Natureza
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
A imagem vencedora na categoria Ateliê Natureza é 'Formas de lava'
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
Na categoria Mamíferos, esta fotografia de ursos polares recebeu menção honrosa
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
Na categoria Ateliê Natureza, a imagem intitulada 'Se você procura paz, prepare-se para a guerra' recebeu menção honrosa
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
'Cormorão debaixo d'água' foi a imagem vencedora da categoria Aves
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
A foto 'Em Movimento' foi a vencedora da categoria Outros Animais
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
A vencedora na categoria Mamíferos foi a fotografia 'Lordes do Ártico'
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
A foto intitulada 'Caranguejos apaixonados' recebeu menção honrosa na categoria Embaixo d'água
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
A foto 'Na Costa Leste da Islândia' foi a vencedora na categoria Paisagens
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
Ainda na categoria Ateliê Natureza, Design de Luz recebeu menção honrosa
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
O segundo lugar na categoria Mamíferos ficou com a imagem 'Baleias dormindo'
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
'Pinguins-rei em tempestade de neve' recebeu menção honrosa na categoria Aves
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
Esta foto da cachoeira de Aldeyjarfoss, no norte da Islândia, recebeu menção honrosa
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
A foto que ficou com o segundo lugar na categoria Debaixo d'Água é intitulada 'Um penteado perfeito'
Foto: GDT EWPY 2011 / BBC Brasil
'Calopteryx Cercado de Cores' ganhou menção honrosa na categoria Outros Animais