Modelo matemático é criado para prever crescimento de tumores
12 abr2011 - 13h54
(atualizado às 15h46)
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Pesquisadores espanhóis desenvolveram modelo matemático capaz de prever a evolução de um tumor, que servirá para tornar mais eficazes os tratamentos. O método permite conhecer o crescimento que terá o tumor na fase avascular - aquela na qual os únicos nutrientes que chegam às células tumorais vêm dos tecidos adjacentes - e na vascularizada - quando já se criou uma rede capilar até o tumor levando grande quantidade de nutrientes e fazendo com que cresça rapidamente.
O estudo, publicado na revista Journal of Computational Physics, foi conduzido pelas professoras de Informática e Análise Numérica da Universidade de Córdoba Carmen Calzada e Mercedes Marín, em colaboração com Enrique Fernández - Cara y Gema Camacho, da Universidade de Sevilha.
A equipe de pesquisa resolveu o modelo empregando técnicas numéricas baseadas em métodos de conjuntos de nível e de domínios fictícios, que utilizam há muito tempo em outros problemas com origem diferente, como, por exemplo, a sedimentação de partículas em um fluido, informou a Universidade de Córdoba em comunicado.
Embora o estudo ainda esteja em fase preliminar, a equipe trabalha na incorporação ao modelo das variáveis e relações que simulem a administração de um tratamento. O objetivo é colocar e resolver um problema de controle que permita simular diferentes protocolos de administração conforme o tipo de tumor, com o objetivo de ajudar na tomada de decisões.
Os modelos matemáticos e as simulações por meio dos computadores são utilizados cada vez mais em medicina para descrever e compreender o funcionamento dos seres vivos e suas doenças. Assim, à experimentação in vitro - em laboratório - e in vivo - com seres vivos - está unida, há um tempo, a chamada experimentação in silico, a realizada por computador.
As gêmeas Amber Mae e Lily Rose Locker nasceram em outubro de 2007, mas causaram um susto aos pais e aos médicos poucos meses após o nascimento
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os pais descobriram que as gêmeas sofriam de fibrose cística
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os médicos que tratam de Amber Mae e Lily Rose Locker afirmaram à família que a chance de gêmeas não idênticas sofrerem de fibrose cística é de uma em 1 milhão
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Além das gêmeas, os pais Vanessa, 26 anos, e Gary, 35 anos, tem outros três filhos: a menina Tayla, 11 anos, e os meninos Charlie, 10 anos, e Vinnie, 4 anos
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Poucas semanas após o nascimento, os pais já notavam que havia algo estranho com Amber Mae e Lily Rose. "Eu já havia tido três crianças e eu soube imediatamente que havia algo errado com as meninas depois de trazê-las para casa. Nenhuma das duas comia facilmente e, quando o faziam, saía muito muco dos pulmões", diz Vanessa
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os pais levaram as gêmeas a um hospital, mas os médicos as mandaram de volta para casa. No dia seguinte, Amber parou de respirar e o casal a levou correndo para a emergência. Os médicos se esforçaram por cinco horas para tentar fazer a menina melhorar, mas já achavam o caso perdido - até um padre foi chamado
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Os pais, em uma última tentativa, a transferiram Amber para o hospital da Universidade de Cambridge, apesar de o bebê poder morrer na ambulância
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No dia seguinte, quando Amber já estava em Cambridge, a irmã também parou de respirar e foi levada às pressas para o hospital. Os médicos conseguiram estabilizar o quadro das duas, que estavam com pneumonia
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Hoje com três anos, elas tomam remédios diariamente administrados pelo pai, Gary, e a mãe, Vanessa, incluindo antibióticos para parar infecções desenvolvidas nos pulmões. Além disso, elas fazem fisioterapia três vezes por semana para limpar o muco dos pulmões
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"Elas vão à pré-escola que elas amam, apesar de às vezes não sentirem bem o suficiente e não poderem ir. (...) É provável que elas precisem de um transplante em algum momento, mas nós estamos vivendo cada dia de uma vez", diz a mãe de Amber e Lily