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Sangue do cordão umbilical deve ser dado ao bebê, diz estudo

25 mai 2010 - 08h38
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Normalmente, os médicos costumam prender o cordão umbilical no primeiro minuto após o nascimento dos bebês, mas uma pesquisa publicada no Journal of Cellular and Molecular Medicine indica que esse procedimento talvez ocorra cedo demais. Esperar até o cordão parar de pulsar pode dar ao recém-nascido diversos benefícios de saúde. As informações são do Live Science.

O canal <i>National Geographic</i> produziu um documentário no qual mostra como é o período de gestação das mães do mundo animal - inclusive algumas em que a mãe pouco participa. Esta ilustração gerada em computador mostra um feto de tubarão na metade dos 12 meses de gestação. O feto  de tubarão limão, assim como nos humanos, fica conectado à mãe por um cordão umbilical. Nesse período, o tubarãozinho já tem um olfato 10 mil vezes mais poderoso que o de um homem
O canal National Geographic produziu um documentário no qual mostra como é o período de gestação das mães do mundo animal - inclusive algumas em que a mãe pouco participa. Esta ilustração gerada em computador mostra um feto de tubarão na metade dos 12 meses de gestação. O feto de tubarão limão, assim como nos humanos, fica conectado à mãe por um cordão umbilical. Nesse período, o tubarãozinho já tem um olfato 10 mil vezes mais poderoso que o de um homem
Foto: National Geographic / Reprodução

"Obstetras, ginecologistas e pais devem pensar sobre dar o sangue do cordão ao bebê. (...) leva apenas alguns minutos", diz o cientista Paul Sanberg, da Universidade do Sul da Flórida, que liderou o estudo. O cordão umbilical carrega nutrientes e oxigênio para a placenta e diretamente para o corpo pelo abdome. A prática de prender o cordão começou há cerca de 50 anos, quando não se sabia a importância das células-tronco presentes nele, mas hoje se sabe que elas têm diversas aplicações terapêuticas.

"Não é apenas sangue normal que está indo (para o bebê pelo cordão). (...) É um primeiro e natural transplante de células-tronco", diz o pesquisador. O estudo teoriza que essas células poderiam ajudar a evitar problemas relacionados com o baixo desenvolvimento de órgãos, um dos mais comuns em recém-nascidos, como doenças respiratórias crônicas, anemia, problemas de visão, ou ainda septicemia e até hemorragia cerebral.

Sanberg afirma ainda que mamíferos, inclusive humanos, permitem que o sangue seja totalmente transferido antes de cortar o cordão. Apenas recentemente a prática de impedir esse fluxo no primeiro minuto de vida foi adotada.

Fonte: Redação Terra
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