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Presidente do IPCC é suspeito de assédio sexual

O indiano Rajendra Pachauri é acusado por uma pesquisadora de enviar mensagens por SMS e e-mails, mas ele desmente e diz que foram hackers

22 fev 2015 - 17h27
(atualizado em 24/2/2015 às 10h38)
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<p><span style="font-size: 11.5pt; line-height: 115%; font-family: Arial, sans-serif;">Rajendra Pachauri, de 74 anos, iria se apresentar nessa segunda-feira (23) a um tribunal de Nova Délhi para evitar ter a prisão preventiva decretada e conseguir pagar fiança</span></p>
Rajendra Pachauri, de 74 anos, iria se apresentar nessa segunda-feira (23) a um tribunal de Nova Délhi para evitar ter a prisão preventiva decretada e conseguir pagar fiança
Foto: Steffi Loos / Reuters

O presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o indiano Rajendra Pachauri, afastou-se provisoriamente de seus compromissos oficiais, após a abertura de uma investigação por assédio sexual contra ele em seu país, poucos meses antes da conferência de Paris sobre o clima.

Pachauri não presidirá na próxima sessão plenária deste grupo de especialistas das Nações Unidas sobre o clima em Nairóbi, devido a "assuntos que exigem sua atenção", informou o IPCC no sábado (21), em um comunicado breve.

Uma pesquisadora de 29 anos do centro de estudos The Energy and Resources Institute acusa Pachauri, de 74 anos, "de assédio sexual", declarou à AFP o porta-voz da polícia de Nova Délhi, Rajan Bhagat, destacando que a mulher apresentou uma denúncia há uma semana e que uma investigação está em curso.

A mulher acusa o climatologista de enviar e-mails e mensagens por SMS, mas Pachauri desmente estas acusações, alegando que seu e-mail e celular foram 'hackeados'.

O presidente do IPCC iria se apresentar nessa segunda-feira (23) a um tribunal de Nova Délhi para evitar ter a prisão preventiva decretada e conseguir ser libertado sob fiança.

Os problemas judiciais ocorrem no pior momento, em um ano crucial para as negociações mundiais sobre o clima, que concluirá com a conferência internacional de Paris, em dezembro.

A reunião na capital francesa visa a fechar o acordo mais ambicioso já assinado para combater contra o aquecimento global, um pacto universal que sucederá o Protocolo de Kyoto após 2020.

Os especialistas do IPCC, que elaboraram cinco informes sobre as mudanças climáticas desde a sua criação, em 1988, terão um papel-chave nas negociações, em um momento em que a comunidade internacional não consegue entrar em acordo sobre o balanço da situação e as medidas a adotar.

Seu último informe, publicado em outubro de 2014, propõe diferentes cenários possíveis. O mais pessimista prevê uma elevação global das temperaturas no final do século XXI de 3,7ºC a 4,8ºC com relação ao período 1850-1900.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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