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Professor cria aquecedor solar com latas de cerveja

20 jan 2016 - 09h02
(atualizado às 09h02)
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A engenhoca representa um alívio nas contas do professor
A engenhoca representa um alívio nas contas do professor
Foto: Darko Milicevic/Facebook/Reprodução / Eco Desenvolvimento

Um professor de matemática da Sérvia encontrou um jeito inusitado para se proteger do frio e reutilizar latas de cerveja. Morador de Paracin, localizada a 130km da capital, Belgrado, Darko Milicevic, 39 anos, criou um sistema de aquecimento por energia solar com as embalagens metálicas. A cidade costuma ter temperaturas negativas durante o inverno.

Além de se proteger do frio e reaproveitar o recipiente, evitando assim o despejo e uma possível contaminação do meio ambiente, a engenhoca representa um alívio nas contas do professor, segundo informações do diário britânico Daily Mail. Isso porque ele desembolsou apenas 8,2 mil dinares sérvios (R$ 292) para criar os painéis e, deste modo, não pagar 81,7 mil dinares anuais (R$ 2,9 mil), gastos por ele anteriormente com sistema de aquecimento.

Darko Milicevic teve a ideia após beber algumas de suas cervejas favoritas. “Então, pensei em fazer meu próprio sistema de aquecimento de forma gratuita, porque todo mundo quer facilitar suas vidas durante esta crise econômica”, contou. “Logo percebi que poderia usar latas de cerveja em vez de comprar tubos de cobre”, acrescentou o professor, que leciona no ensino secundário de Paracin.

O professor também usou isopor para isolar o painel e, assim, não perder tanto calor

O protótipo foi desenvolvido por ele com 44 latas e tem um metro de comprimento. Darko fez 22 buracos em duas tábuas de madeira e empilhou as embalagem umas sobre as outras antes de furá-la para ventilação e pintá-las de preto.

Absorção do calor

“Os raios de sol aquecem o ar nas latas. O ar quente então passa naturalmente pelos recipientes e chega à casa, esquentando o ambiente”, descreveu. Darko Milicevic explicou que pintou as latas de preto para obter mais energia solar — a cor contribui para maior absorção do calor.

O professor também usou isopor para isolar o painel e, assim, não perder tanto calor. Ele mostrou a engenhoca em sua conta no Facebook e explicou que, na véspera de Ano Novo, quando a temperatura exterior caiu para cinco graus negativos, o painel aqueceu a caldeira de água a 51,8 graus.

No entanto, há um problema: "Se não há sol de jeito nenhum, ele (painel) não funciona”, lamenta. “Mas, mesmo que as temperaturas exteriores estejam muito baixas e haja pouco sol, funciona". Darko Milicevic por enquanto reduziu o gasto com aquecimento de água a zero. E pretende desenvolver outros sistemas iguais para esquentar toda sua casa.

Fonte: Eco Desenvolvimento Eco Desenvolvimento
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