O que o Instagram faz no cotidiano, o Figure 1 faz para a medicina: permite a profissionais da saúde ver o mundo através de outros olhos. Aquilo que doutores, enfermeiras e cirurgiões veem em suas profissões (e decidem compartilhar), claro, é muito diferente do que aparece na rede social de fotos bonitas, e pode ser visto por leigos como nojento, horrível ou desinteressante. Entre casos médicos raros e partes avulsas do corpo humano, confira a seguir algumas imagens do aplicativo: desde uma paciente atingida por vitiligo até a mão decepada de uma pessoa que não teve a diabetes adequadamente tratada
Foto: Figure 1 / Reprodução
As legendas, em geral, são pouco compreensíveis para um leigo. Na imagem, uma fratura pélvica recebeu o comentário: "o que é isso?"
Foto: Figure 1 / Reprodução
Ferimento provocado por arma de fogo na órbita esquerda do rosto de um paciente foi compartilhado no aplicativo
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Com o surgimento dessa ferramenta, profissionais da saúde não precisam mais esperar para publicar casos em revistas de medicina
Foto: Figure 1 / Reprodução
Mãos de paciente com vitiligo foram registradas por um médico
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A raríssima síndrome da artéria mesentérica superior (SAMS), que atinge o trato gastrointestinal, obstruindo o intestino, foi compartilhada no aplicativo
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"Removi isso do pé de um cara que decidiu pisar sobre sua armadilha para coelho aberta, perdeu o equilíbrio, caiu e deixou o pé preso na porta da armadilha", escreveu o autor dessa imagem
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A hashtag #NS, nesse caso, pode significar sistema nervoso
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Uma fatia do cérebro de um paciente vítima de acidente vascular cerebral aparece nesta foto
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Pés de paciente com necrose estão entre as imagens divulgadas na Figure 1
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Um profissional compartilhou, com incontido entusiasmo, o resultado de uma amputação traumática da mão de um paciente diabético
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O médico que mostrou essa tomografia computadorizada contou a história por trás da imagem: "um garoto de oito anos reclamando de dores abdominais. TC da pélvis mostrou um ovo cozido...". Em um comentário, um usuário pergunta: "o menino engoliu um ovo cozido?". O médico responde: "não, ele inseriu o ovo pelo reto..."
Foto: Figure 1 / Reprodução
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O doutor Joshua Landy está propondo uma nova maneira de médicos aprenderam mais uns com os outros - além das revistas científicas. Trabalhando como intensivista em Toronto, no Canadá, Landy é cofundador do Figure 1, um aplicativo de compartilhamento de fotos para profissionais da saúde. Lançado há apenas duas semanas, o aplicativo para iPhone já está repleto de imagens com relevância clínica, porém de beleza discutível - e sem qualquer filtro. As informações são do The Atlantic.
"Existe uma cultura entre médicos de compartilhar descobertas interessantes, sejam aquelas clássicas que aprendemos na faculdade de medicina mas raramente vemos, sejam versões plasticamente perfeitas de coisas que vemos diariamente na profissão", explicou Landy à jornalista Lindsay Abrams quando questionado sobre a inspiração por trás da ideia.
O objetivo dos criadores desse app é aproveitar aquelas imagens que já estão sendo distribuídas entre colegas por e-mail ou mensagem - e então deixadas de lado ou perdidas - e torná-las disponíveis à comunidade médica em geral. Uma vez carregadas no aplicativo, as imagens se tornam conteúdo público (rigorosas diretrizes de privacidade garantem que quaisquer indícios da identidade do paciente sejam removidos antes da postados).
Landy vislumbra uma espécie de Wikipédia das imagens médicas, um "almanaque de características da medicina de acesso livre, sem curador", em que qualquer um pode contribuir, editar ou aprender. Apesar de a empresa ainda não revelar números, o doutor afirmou que o aplicativo já conta com milhares de usuários.
Casos médicos: sob risco de morrer, gêmeas não podem se divertir
Médicos conseguiram reimplantar com sucesso a mão de um homem depois de prendê-la à perna deste por um mês na China. Xiao Wei teve a mão decepada em um acidente de trabalho em 10 de novembro
Foto: Reuters
Na China, médicos implantaram a mão de um paciente na perna para reimplantá-la no local certo um mês depois.
Foto: Daily Mail / Reprodução
A menina indiana que sofre de uma rara doença que quase dobrou o tamanho da sua cabeça e que gerou um movimento de generosidade por causa da situação de saúde, voltou a ser operada nesta sexta-feira. A circunferência de sua cabeça chegou a medir 94 centímetros. As operações permitiram reduzir o tamanho do crânio a 58 cm
Foto: AFP
Roona Begum, de dois anos, já tinha sido operada várias vezes em maio e junho para drenar o líquido que tinha inchado sua cabeça, permitindo reduzindo o tamanho do seu crânio.
Foto: AFP
Roona Begum nasceu com uma grave anomalia neurológica que se manifestou no aumento do volume dos espaços que contêm o líquido cefalorraquidiano e que provoca uma pressão no cérebro. A circunferência de sua cabeça chegou a medir 94 centímetros, ou seja, quase duas vezes o normal para uma menina de sua idade, razão pela qual não podia se manter erguida nem deslocar-se engatinhando.
Foto: AFP
Os indianos lançaram em abril uma campanha para ajudar a menina
Foto: AFP
As operações que fez na primavera permitiram reduzir a circunferência de seu crânio a 58 cm. As fotos da menina tiradas por um fotógrafo da AFP no começo de abril em uma remota região do nordeste da Índia, estado de Tripura, emocionaram leitores e internautas no exteriores
Foto: AFP
Uma campanha foi iniciada para juntar recursos para que a menina possa receber tratamento médio
Foto: AFP
Um jovem chinês está aguardando uma cirurgia depois de passar a vida inteira com o coração batendo longe do peito, sob a pele do abdômen. Ho Zhiliang, 24 anos, nasceu com uma rara síndrome cardíaca congênita, que costuma provocar a morte de mais de 90% dos pacientes durante o nascimento - ou logo depois. Ho Zhiliang quer passar por cirurgia para mover o coração para a caixa torácica
Foto: Daily Mail / Reprodução
Josh Gott sofre de uma doença rara que faz com que ele tenha "crises" de crescimento. Nesses períodos, que geralmente duram duas semanas, ele chega a ficar quase seis centímetros mais alto
Foto: Sharon Elston/Facebook / Reprodução
Jovem toca ukulele, um instrumento semelhante ao cavaquinho. O adolescente americano descobriu ter talento para tocar 13 instrumentos musicais ao se recuperar de pancadas na cabeça.
Foto: BBC News Brasil
Geezer Buxton, de quase dois anos, foi diagnosticado com a síndrome de Prader-Willi (PWS). Isso significa que a criança pode comer compulsivamente e não tem capacidade de perceber quando está saciado
Foto: Daily Mail / Reprodução
Uma família do Nepal que sofre com uma rara doença chamada hipertricose lanuginosa congênita - que causa crescimento excessivo de pelos em quase todo o corpo - está passando por um tratamento para combater os sintomas da "síndrome do lobisomem". A mãe, Devi Budhathouki (foto), 38 anos, e seus três filhos (Manjura, 14 anos; Niraj, 12 anos; e Mandira, 7 anos) convivem com a síndrome que, congênita, os afeta desde antes de nascer
Foto: Reuters
Os pelos que deveriam cair durante o oitavo mês de gestação permanecem no corpo do bebê e não deixam mais de crescer. Na foto, a filha mais velha, Manjura
Foto: Reuters
A medicina ainda não conhece uma cura para essa doença. Tratamentos podem ser feitos com técnicas de depilação. Na foto, o filho, Niraj
Foto: Reuters
Família nepalesa que sofre com excesso de pelos provocado pela hipertricose lanuginosa congênita (conhecida como "síndrome do lobisomem") posa para foto após passar por tratamento no Nepal. Com aplicação de laser, médicos diminuíram diminuir os sintomas da condição. Na imagem, a mãe, Devi Budhathoki, a filha Manjura (dir.) e o filho Niraj (esq.)
Foto: Reuters
A caçula da família, Mandira, também sofre com a rara "síndrome do lobisomem"
Foto: Reuters
Mandira, 7 anos, gosta de brincar nos arredores de sua casa em Kharay, a 190 quilômetros de Catmandu. Ela também passa por tratamento para aliviar os sintomas da síndrome
Foto: Reuters
Enfermeira prepara o garoto Niraj para tratamento de remoção de pelos a laser em hospital no Nepal
Foto: Reuters
Niraj reage à dor durante tratamento para aliviar os sintomas da "síndrome do lobisomem". Leia mais -
Foto: Reuters
Um bebê com uma rara doença está surpreendendo médicos e a família no Reino Unido. A criança sofre da síndrome de Patau, que faz com que ela "esqueça" de respirar. A expectativa de vida em casos como esse é de no máximo alguns dias de vida, mas a menina, Jess Kerr, completou 1 ano recentemente
Foto: The Grosby Group
Segundo a Família, Jess Kerr tem em média cinco "ataques" por dia, fica com a pele azulada e precisa ser reanimada pelos pais, Melanie e Simon. A síndrome é causada pela presença de um cromossomo 13 extra nas células. Agora a família faz uma campanha para arrecadar recursos para o tratamento da menina
Foto: The Grosby Group
Menina chinesa de seis meses de idade sofre com uma rara desordem genética conhecida como nevo melanocítico congênito. O bebê, que tem o corpo coberto com manchas negras, ainda não pode receber tratamento para remover as marcas porque é considerado muito novo. A família da garota, chamada Wang Xinyan, ouviu a resposta de médicos em Xangai
Foto: The Grosby Group
As pintas escuras e peludas cobrem cerca de 50% do corpo da menina e existem desde que ela nasceu, porém foram crescendo com o passar do tempo
Foto: The Grosby Group
A maior parte das manchas se concentra na região do peito e dos braços
Foto: The Grosby Group
A família desconhecia o diagnóstico para a doença até que foi consultar especialistas
Foto: The Grosby Group
A família está sendo ajudada por voluntários reunidos online depois que a mãe, Zheng Xuexue, pediu contribuições na internet e gerou comoção na China
Foto: The Grosby Group
Depois de ter a pele atingida pela seiva de uma planta venenosa, Keith Cooper não pode mais expôr sua perna à luz do sol por pelo menos sete anos. O contato com a perigosa Heracleum mantegazzianum causou fitofotodermatite no britânico. A doença torna a pele hipersensível à luz ultravioleta e pode levar anos para ser curada.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Um bebê prematuro nasceu na China com ascite - uma acumulação de fluidos popularmente conhecida como barriga d'água. O caso deixa sua barriga inchada e suas bexigas cheias com uma grande quantidade de fluidos. Em casos graves como esse, os intestinos podem ficar boiando dentro do abdômen. O acumulo de líquidos na cavidade abdominal do recém-nascido poderá ser removido com uma cautelosa drenagem, em um procedimento chamado paracentese. A criança nasceu em Jining, na província chinesa de Shandong
Foto: The Grosby Group
Charlotte Figi, seis anos, desenvolveu uma rara e grave forma de epilepsia que fazia com que ela sofresse milhares de convulsões por semana. Seus pais resolverem adotar um controverso tratamento que envolve alimentá-la com doses precisas e controladas de maconha medicinal. Desde que começou o procedimento, a garota britânica conseguiu caminhar e falar pela primeira vez.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Nos Estados Unidos, menina de 12 anos foi infectada, possivelmente em um parque aquático, por uma "ameba comedora de cérebros". A doença é considerada muito rara.
Foto: Facebook / Reprodução
O chinês Pan Xianhang sofre de um caso de ictiose tão grave que afeta sua capacidade de caminhar, alterando o formato dos olhos, nariz, boca e orelhas, gerando dificuldades para mexer braços e pernas. O garoto sofre com dores e tem dificuldade para dormir devido à coceira.
Foto: The Sun / Reprodução
Chloe Jennings-White deseja tanto se movimentar sempre em uma cadeira de rodas que tenta há anos arrecadar dinheiro para pagar um médico que a torne paraplégica. Desde a infância, a britânica tentou por diversas vezes se ferir o suficiente para paralisar permanentemente seus membros inferiores. Apesar de não ter nenhum problema nas pernas, a americana optou por viver a vida de uma portadora de deficiência física.
Foto: Daily Mail / Reprodução
O pequeno Oscar Tasker nasceu com transposição das grandes artérias: um defeito congênito do coração que inverte os vasos que levam sangue ao corpo, causando falta de oxigênio. Ele passou por um procedimento cirúrgico para corrigir esse problema, mas uma falha na operação fez com que o lado esquerdo do coração deixasse de funcionar. Ele passou a viver com um coração artificial e entrou na fila para um transplante, mas acabou se curando após cerca de 100 dias internado.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Travis e Levi Smith carregam o irmão Nick, que tem menos de 90 centímetros. O americano é uma das cerca de 100 pessoas em todo o mundo com uma rara condição genética chamada nanismo primordial. Essa desordem de crescimento significa que ele é um dos menores homens do mundo, tendo como adulto o mesmo tamanho de uma criança normal de 3 anos.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Com síndrome de deficiência de canal semicircular superior, Julie Redfern ouve com clareza sons de dentro do próprio corpo. A britânica de 47 anos tem a audição tão aguçada que pode ouvir até seus olhos se mexendo. A mulher suportou os sintomas durante sete anos, sob diagnóstico de médicos afirmando que não havia nada errado e as alegações dela eram "estranhas". Ela passou por uma cirurgia para aliviar o problema, mas precisa de pelo menos mais uma intervenção para ficar curada
Foto: Daily Mail / Reprodução
Zara Hartshorn, 16 anos, teve uma infância difícil por sofrer de uma rara condição médica que a faz parecer muito mais velha. Ela teve de aturar muitas provocações e até agressões físicas ao longo da vida devido à sua aparência. A jovem britânica nasceu com lipodistrofia, condição que herdou da mãe e deixa sua pele enrugada por conta da anormal distribuição de gordura corporal
Foto: Channel 5 / Reprodução
Graças a uma cirurgia plástica na face, oferecida pelo médico Abhimanyu Garg, Zara afirma que passou a se sentir mais confiante quanto à sua aparência
Foto: Channel 5 / Reprodução
A britânica herdou a condição da mãe, que também sofre de lipodistrofia, doença que consiste na anormal distribuição de gordura corporal
Foto: Channel 5 / Reprodução
A australiana Leanne Rowe passou a falar com forte sotaque francês, mesmo sem nunca ter ido à França, enquanto recuperava a fala depois de um grave acidente de carro. Ansiosa, deprimida e com vergonha de se pronunciar em público com o novo sotaque, ela pede à filha para se comunicar em seu lugar. A raríssima síndrome do sotaque estrangeiro está ligada a danos na parte do cérebro que controla a fala. Médicos acreditam que a condição atinge apenas 60 pessoas em todo o mundo.
Foto: Mirror / Reprodução
Um ciclista britânico de 23 anos foi diagnosticado com uma síndrome rara que o impede de guardar gordura sob a pele. Tom Staniford nasceu com um peso normal, mas perdeu toda a gordura em volta do rosto e nos membros ainda durante a infância. Mesmo assim, o corpo do britânico ainda pensa que ele é obeso, e ele tem diabetes tipo 2
Foto: Tom Staniford / Divulgação
As gêmeas britânicas Evie e Darcie Chapman sofrem de uma forma severa de epilepsia chamada síndrome de Dravet, que as impede de se divertir em excesso sob pena de levá-las à morte. Convulsões causadas por seu estado de saúde podem causar um mal súbito e as deixam permanentemente com problemas no desenvolvimento, no comportamento e alimentação. Na foto, elas aparecem com seus pais, Mark e Natalie
Foto: The Grosby Group
As convulsões que atingem as pequenas gêmeas de dois anos podem ser causadas por animação excessiva e temperaturas extremas, por exemplo, o que leva seus pais e manterem um monitoramento constante para preservar a vida delas
Foto: The Grosby Group
Seu estado de saúde é agora melhor controlado por medicamentos e elas têm sido menos afetadas pelos efeitos da doença. Na imagem, elas se divertem moderadamente
Foto: The Grosby Group
Quando forem mais velhas, as gêmeas poderão se candidatar para um tratamento que faz uso de uma dieta especial, chamada dieta cetogênica ou proteinada - um regime que força o corpo a queimar a gordura armazenada em vez de glicose. Os médicos ainda não sabem por que, mas esse tratamento interrompe as convulsões em alguns pacientes
Foto: The Grosby Group
As gêmeas siamesas A'zhari (de rosa) e A'zhiah Jones (de azul) foram fotografadas antes de passar pela última etapa da cirurgia que as separou. As irmãs, nascidas nos Estados Unidos, passaram por uma operação considerada pioneira por constituir o primeiro registro de cirurgia feita ao longo de duas etapas em gêmeas siamesas compartilhando órgãos vitais e ligadas pelo abdômen. A operação foi um sucesso, e os médicos afirmam que a dupla se recuperou completamente do procedimento que durou 14 horas.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Abby e Brittany Hensel são gêmeas siamesas determinadas a viver uma vida normal. Como a maioria das garotas de 23 anos, as irmãs gostam de passar tempo com amigos, viajar nas férias, dirigir, praticar esportes e viver a vida ao máximo. As irmãs são objeto do documentário Abby and Brittany: Joined for Life (Abby e Brittany: Juntas para a vida toda)
Foto: Abby and Brittany: Joined for Life / Reprodução
Pais decidiram não submeter irmãs a cirurgia de separação por conta dos riscos envolvidos
Foto: Abby and Brittany: Joined for Life / Reprodução
Abby e Brittany dizem ter gostos distintos para roupas, mas fazem acordos sobre o que vestir
Foto: Abby and Brittany: Joined for Life / Reprodução
As gêmeas siamesas Abby e Brittany Hensel, de Minnesota, nos Estados Unidos, se formaram na Universidade Bethel e estão começando uma carreira como professoras primárias
Foto: Abby and Brittany: Joined for Life / Reprodução
Abby e Brittany Hensel são gêmeas siamesas determinadas a viver uma vida normal
Foto: Abby and Brittany: Joined for Life / Reprodução
A doença do pequeno Jasper Holt, nascido em 8 de abril, é tão única que os médicos responsáveis por cuidar dele não têm um nome para o caso e, assim, passaram a chamá-lo de "Síndrome de Jasper". O bebê nasceu com lábio leporino, rins conjuntos, mandíbula pequena e cistos no cérebro. Em apenas um dia, ele teve de passar por cirurgia para reconstruir seu abdômen inferior e separar os rins.
Foto: Daily Mail / Reprodução
O caso de uma adolescente britânica que não para de soluçar há dez semanas está se tornando um mistério para os médicos. Emily Marsh, 13 anos, soluça a cada dois segundos e já passou por vários exames, que até agora não conseguiram identificar a causa do problema. Os médicos dizem que sua condição é "extremamente rara" e já receitaram vários medicamentos que não surtiram efeito
Foto: BBC News Brasil
Os irmãos britânicos Alex e Daniel sofrem de doença metabólica rara chamada Síndrome de Smith-Lemli-Opitz (SLOS, na sigla em inglês). A SLOS resulta da incapacidade do corpo em produzir seu próprio colesterol, pode causar defeitos de nascença e dificuldades de aprendizado. As crianças com a doença têm desordens do espectro do autismo, e os mais severamente afetados apresentam defeitos de nascença, como palatos fendidos, dificuldades de aprendizado e defeitos coronários
Foto: Action Medical Research / Divulgação
Victoria Orritt, a mãe, espera que pesquisadores consigam encontrar tratamento para síndrome. "O que vai acontecer quando eles forem adultos, e eu não estiver mais aqui?", questiona. Alex e Daniel ainda são capazes de frequentar a escola local em seu vilarejo, no condado de Northampshire, graças a uma ajuda individual a cada um deles e à compreensão dos professores, mas Victoria está consciente de que terá que procurar em breve uma escola especial para educá-los
Foto: Action Medical Research / Divulgação
Lizzy Hendrickson sofre com uma rara condição genética e não pode ser tocada sem que sua pele se rompa em bolhas. A "doença da borboleta" (nome popular da epidermólise bolhosa simples) não tem cura e deixa a pele humana frágil como a asa do inseto. Desde que nasceu, a criança lida com ferimentos na pele que surgem ao menor toque - mesmo através dos corpos de sua mãe e pai.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Médicos britânicos conseguiram salvar a vida de um recém-nascido resfriando seu corpo por quatro dias. Edward Ives nasceu com apenas 5% de chance de sobrevivência em função de uma taquicardia supraventricular, distúrbio que fazia seu coração bater duas vezes mais rápido que o normal.
Foto: Caters / BBC News Brasil
O tratamento pioneiro que terminou salvando a vida de Edward foi colocado em prática por uma equipe do University College London Hospital. Ele consistiu no resfriamento do corpo da criança de 37 para 33,3 graus Celsius com o uso de uma coberta recheada com gel. O objetivo era reduzir o batimento cardíaco do bebê, que foi sedado para não se movimentar.
Foto: Caters / BBC News Brasil
A pequena Maddison Gill, com 14 meses, não consegue chorar devido a um problema ainda não identificado pelos médicos. A britânica também é incapaz de sugar, engolir, engasgar ou tossir, e médicos acreditam que ela pode ser a única pessoa no mundo com esse problema - uma condição neuromuscular que ainda não foi diagnosticada.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Uma britânica de 25 anos sofre de uma rara doença e uma fruta ou um vegetal pode matá-la
Foto: The Grosby Group
Charlotte Jefferson tem sensibilidade a salicilatos, o que significa que um simples tomate pode causar coceira, delírio e fazê-la até tossir sangue.
Foto: The Grosby Group
Britânica perdeu um olho após uma rara infecção por fungo. Ela afirma que problema foi causado por uma lente de contato.
Foto: The Sun / Reprodução
Lee Charie, 32 anos, se recupera após sofrer uma queda de quase 7 m da sacada do hotel onde estava hospedado na Tailândia
Foto: The Grosby Group
Para salvar o britânico, os médicos tailandeses retiraram parte do crânio dele que ficou fraturada. O acidente ocorreu em dezembro e agora Charie começa a recuperar os movimentos e a fala
Foto: The Grosby Group
Duas semanas depois do acidente, ele voltou ao Reino Unido com um médico tailandês que levava em uma caixa a parte óssea retirada
Foto: The Grosby Group
Segundo Charie, os médicos acreditam que poderão fazer um molde com o osso fraturado para produzir uma placa de titânio para substituí-lo
Foto: The Grosby Group
"Eu não consigo lembrar de ter caído (...) Meu pai foi para a Tailândia e dois dias depois eu lembro da minha cabeça afundando nesta parte na qual meu crânio estava faltando e eu não conseguia acreditar naquilo", diz ao jornal Daily Mail
Foto: The Grosby Group
Eles só esperariam o cérebro do paciente se recuperar antes de fazer o implante - o que deve ocorrer em cerca de dois meses.
Foto: The Grosby Group
Ashley Cardenas prepara sua filha, Audrina, para deixar o hospital. A criança nasceu com o coração batendo fora de seu corpo e agora utiliza um escudo destinado a proteger seu coração enquanto cresce. O órgão foi reinserido no peito e ela recebeu alta no dia 23 de janeiro, depois de três meses e meio internada
Foto: Texas Children's Hospital / Divulgação
Audrina nasceu em outubro com uma rara doença que afeta apenas um a cada 8 milhões de pessoas - e 90% dos afetados são natimortos ou morrem dentro de três dias
Foto: Texas Children's Hospital / Divulgação
O dr. Charles Fraser, cirurgião-chefe do Texas Children's Hospital, examina a pequena Audrina Cardenas enquanto conversa com a mãe dela. A menina nasceu com uma doença rara chamada ectopia cordis: um terço de seu coração ficou para fora do corpo antes da cirurgia corretiva
Foto: Texas Children's Hospital / Divulgação
A criança terá de ser acompanhada por um cardiologista pelo resto da vida, porém os médicos consideram seu prognóstico bom. Em alguns anos, ela deve passar por cirurgia para a inserção de um escudo mais permanente em sua parede torácicaz
Foto: Texas Children's Hospital / Divulgação
Um pai de família que vivia com uma doença rara havia 40 anos sem perceber foi finalmente diagnosticado depois que uma médica o viu amarrar seus sapatos. Butcher Ian Redfern, 45 anos, descobriu que sofria da síndrome de Ehlers-Danlos (EDS, na sigla em inglês), o que causa hipermobilidade óssea e deixa sua pele elástica
Foto: Caters News Agency / The Grosby Group
Redfern não havia mostrado sinais de que carregava a condição genética hereditária até que a médica que cuidava de sua filha o observou dobrando os pulsos em um ângulo estranho. Em sua filha, a doença age de uma forma diferente, fazendo com que sua pele se mostre quebradiça em vez de elástica.
Foto: Caters News Agency / The Grosby Group
A menina Tilly Sawford precisou de centenas de procedimentos cirúrgicos após cair em uma banheira com água escaldante no Reino Unido.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Com apenas 4 anos, o britânico Zane Smith já teve um derrame e pode ter novas complicações a qualquer momento. Ele sofre de CCM3, uma alteração genética rara, responsável por malformações cerebrais
Foto: Daily Mail/Reprodução
No Reino Unido, um casal descobriu que dois de seus três filhos tem uma rara doença. A síndrome de Cockayne afeta uma a cada 500 mil pessoas e os pacientes têm expectativa de vida de 12 anos
Foto: Daily Mail / Reprodução
Com 11 anos, Kray Mundy foi levado às pressas para o hospital com sintomas de um acidente vascular cerebral (AVC), um caso raro entre crianças. Os médicos descobriram que o menino tinha má-formação em veias na região abdominal e no cérebro e o submeteram a uma cirurgia de emergência. O britânico conseguiu se recuperar, mas ficou com dificuldades para movimentar a mão direita
Foto: BBC Brasil
O caso de uma jovem de 20 anos que não envelhece tem desafiado, há anos, os médicos nos Estados Unidos. Apesar da idade, Brooke Greenberg mantém a aparência física e a cognição de uma criança, com idade mental de nove meses. Os cientistas acreditam que ela pode sofrer de uma mutação genética que "desliga" sua capacidade de envelhecer.
Foto: Daily Mail/Reprodução
Um homem britânico quase morreu após um pé de atleta evoluir para uma infecção com uma superbactéria "carnívora". Mais de dois meses após a doença, que ameaçou necrosar sua perna, e várias semanas de internação hospitalar, Steven Holzman conseguiu livrar-se da bactéria, mas ainda tem de andar com a ajuda de muletas e não pode trabalhar
Foto: BBC News Brasil
Holzman inicialmente tratou o pé de atleta com um creme comprado sem receita numa farmácia. Mas no dia seguinte, com o pé inchado, ele teve de ser internado às pressas em um hospital local, onde passou por três operações em quatro dias
Foto: BBC News Brasil
Os médicos descobriram que ele havia desenvolvido uma doença conhecida como "fasceíte necrosante", uma infecção extremamente grave, que necrosou parte de seus tecidos do pé até o quadril. "Fui para a minha última operação sabendo que eu podia voltar da sala de cirurgia só com uma perna, em vez de duas", conta Holzman. "Tenho muita sorte de ter sobrevivido, mas tenho ainda mais sorte de ainda ter minha perna", diz.
Foto: BBC News Brasil
Amelia Lancaster sofre por causa de uma meningite em um hospital de Oxford, no Reino Unido. A menina surpreendeu médicos após se recuperar quando os médicos davam horas de vida para ela
Foto: The Grosby Group
A mãe, Melinda, 26 anos, e o pai, Simon, 24 anos, levaram a menina a um médico que disse que poderia ser catapora. Contudo, quando ela piorou, os pais a levaram ao hospital John Radcliffe, em Oxford
Foto: The Grosby Group
Exames confirmaram o temor dos médicos: a menina, então com 10 meses, tinha uma das piores formas de meningite e sofreu septicemia, uma reação descontrolada a uma infecção e que pode paralisar os órgãos em questão de horas
Foto: The Grosby Group
A criança foi encaminhada a uma unidade de tratamento intensivo, mas os médicos afirmaram aos pais que ela certamente não sobreviveria até o dia seguinte. Até um padre chegou a ser chamado para o quarto de Amelia
Foto: The Grosby Group
O que aconteceu depois foi o que mais surpreendeu os especialistas e os pais da menina. A frequência cardíaca caiu no dia seguinte e o corpo estabilizou. Apesar da melhora, os médicos tiveram que fazer uma operação para drenar o sangue parado. Os músculos da criança sofreram com a infecção, que também danificou ossos e ligamentos. Os dedos da mão direita não se recuperaram e tiveram que ser amputados
Foto: The Grosby Group
"Levou um ano para ela voltar a caminhar. Ela é uma garota muito determinada", diz a mãe. Amelia agora tem três anos e tem uma recuperação surpreendente. "Ela recebeu uma prótese (para a mão), mas uma bem simples. Ela recentemente foi operada no braço e agora consegue usar (a prótese) bem melhor".