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Cientistas criam óculos inspirados em morcegos que permitem "enxergar" pelo som

Objeto utiliza realidade aumentada e smartphone Android para gerenciamento de áudio e rastreamento de câmera

27 out 2023 - 11h16
(atualizado em 1/11/2023 às 15h23)
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Óculos inteligentes com um novo recurso de “toque acústico” semelhante à ecolocalização humana podem ajudar indivíduos cegos ou com baixa visão a reconhecer e alcançar objetos
Óculos inteligentes com um novo recurso de “toque acústico” semelhante à ecolocalização humana podem ajudar indivíduos cegos ou com baixa visão a reconhecer e alcançar objetos
Foto: divulgação

Cientistas da Universidade de Tecnologia de Sydney (UTS) revelaram um óculos que se baseia na ecolocalização de morcegos capazes de transformar informações visuais em representações sonoras para pessoas com deficiência visual.

O estudo, publicado na revista PLOS One, na quarta-feira (25), apresenta o Foveated Audio Device (FAD), uma tecnologia que permite aos usuários "enxergar" por meio da audição.

Inspirado pelo processo de ecolocalização usado por morcegos, que envolve a emissão de ondas ultrassônicas e a análise do eco, o FAD traduz objetos em ícones de som distintos quando entram no campo de visão do dispositivo.

Óculos inteligêntes

Os objetos consistem em um conjunto de óculos de realidade aumentada combinados com um smartphone Android Oppo Find X3 Pro, com o suporte do Unity Game Engine 2022 para gerenciamento de áudio e rastreamento de câmera/cabeça.

A ideia é facilitar o entendimento de pessoas com deficiência visual, criando representações sonoras únicas de objetos à medida que entram no campo de visão do dispositivo.

Por exemplo, o som do farfalhar das folhas pode indicar a presença de uma planta, enquanto um zumbido pode representar a proximidade de um telefone celular.

Segundo os pesquisadores, os testes foram bem-sucedidos com 14 participantes adultos cegos ou com deficiência visual.

Durante as análises, voluntários foram submetidos a tarefas que incluíam digitalizar e sonificar objetos em uma mesa, bem como explorar o desempenho da tecnologia ao caminhar e procurar itens em ambientes desordenados.

Fonte: Redação Byte
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