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Cientistas descobrem cidade perdida do Império Romano no fundo do Mediterrâneo

Arqueólogos acreditam que o pavilhão fazia parte de uma villa de luxo do Império Romano, do século I a.C.

5 jun 2024 - 12h28
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Cidade antiga encontrada no Mar do Mediterrâneo
Cidade antiga encontrada no Mar do Mediterrâneo
Foto: Soprintendenza Archaeologia Belle Arti Paesaggio Etruria Meridionale/Divulgação

Arqueólogos da Soprintendenza Archeologia Belle Arti Paesaggio Etruria Meridionale, organização italiana, descobriram uma cidade perdida, pertencente ao Império Romano submersa na costa oeste do país, próximo a Campo di Mare, no Mar Tirreno, parte do mar Mediterrâneo.

A região já era um ponto de interesse para os pesquisadores, pois em 2021, foi descoberta uma coluna de mármore cipolino, que eventualmente levou ao encontro de uma estrutura circular submersa de 50 metros de diâmetro.

Os especialistas da organização acreditam que a estrutura era parte de um pavilhão que fez parte de uma villa Romana de luxo, mas seu tamanho total ainda não foi descoberto. Em 2024, iniciou-se uma diversas escavações para captar mais informações sobre a origem da construção e o que aconteceu com ela.

Esse pode ser considerado um dos melhores exemplos dos desastres provocados pelo avanço do mar, conforme relatado pelos especialistas. Mesmo com ondas incessantes, a equipe conseguiu mergulhar nas águas rasas e para iniciar o programa de restauração subaquática, previsto para durar três anos.

Segundo informações do portal Heritage Daily, as escavações realizadas pelo Serviço de Arqueologia Subaquática da Superintendência, em colaboração com o CSR Restauro Beni Culturali, conseguiram identificar dois cinturões de paredes, construídos com uma dupla camada de tijolos triangulares e argamassa.

O grupo descobriu pisos em opus spicatum, "trabalho em espinha", em tradução livre. Este é um tipo de alvenaria em que os tijolos são dispostos em padrão de espinha de peixe.

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No período romano, o padrão era bastante usado em decorações e geralmente para pavimentação, mas também poderia ser utilizado como preenchimento em paredes.

A Superintendência também encontrou vestígios de material em opus signinum, uma tipo de concreto romano feito de pedaços pequenos de cerâmica quebrada, como ânforas, telhas ou tijolos.

Esse material tem propriedades de impermeabilização e resistência à umidade, o que o tornava comum em construções como banheiros romanos, aquedutos e reservatórios de água.

Por conta do uso de opus signinum na estrutura, os arqueólogos acreditam que a construção é do século I a.C., pois foi nesse período em que começou a ser usada amplamente pelos romanos e foi substituído por estilos de pavimento padronizados no século II d.C.

Fonte: Redação Byte
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