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Cientistas do RJ descobrem sapo menor do que moeda de um centavo

Pesquisadores encontraram o anfíbio pingo-de-ouro-clarissa (Brachycephalus clarissae) na Mata Atlântica do Rio de Janeiro

27 out 2022 - 16h30
(atualizado às 16h31)
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Pingo-de-ouro-clarissa, nova espécie de sapo achada por pesquisadores da UERJ
Pingo-de-ouro-clarissa, nova espécie de sapo achada por pesquisadores da UERJ
Foto: José P. Pombal / Divulgação

Pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) estavam em uma expedição pela Serra dos Órgãos (RJ), quando descobriram uma nova espécie minúscula de sapo do gênero Brachycephalusde menor do que uma moeda de um centavo. As descobertas foram compartilhadas em um artigo na revista científica Ichthyology & Herpetology no dia 20 de outubro. 

Os sapos do gênero Brachycephalus têm machos de 9,6 milímetros e fêmas de 10,9 mm. São endêmicos da Mata Atlântica brasileira, onde habitam a serapilheira do chão da floresta. Esses animais miniaturizados são conhecidos como sapos-pulgas ou sapos-abóboras, dependendo de suas características. 

O nome escolhido para a espécie recém-descrita, pingo-de-ouro-clarissa (Brachycephalus clarissae) faz homenagem à pesquisadora e professora Clarissa Canedo da UERJ, especialista em anfíbios brasileiros.

Os pesquisadores escreveram que o minúsculo anfíbio chamou atenção por conta de seu corpo “visivelmente granular com marca em forma de X, com coloração amarelada e com manchas vermelhas espalhadas. 

Além disso, esses sapos, que são popularmente conhecidos como pingo-de-ouro, podem ser bem coloridos, indicando a presença de uma substância tóxica fatal para seus predadores.

Ao G1, José Pombal Júnior, curador de anfíbios do Museu Nacional, disse que é necessário “ter uma ideia sobre quais são as espécies e onde estão para definir as áreas prioritárias de conservação''. Segundo ele, “perder uma população qualquer desses pequenos sapos possivelmente significaria a extinção completa da espécie, o que é bastante grave”, afirmou. 

A equipe de pesquisa acredita que a nova espécie provavelmente não deve estar espalhada pelo país. Por isso, “sua descoberta reforça a importância da Serra dos Órgãos para a conservação da biodiversidade de anuros da Mata Atlântica”. 

Fonte: Redação Byte
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