Cientistas identificam gene chave no combate ao envelhecimento
Pesquisadores chineses descobriram que estimular um gene que todos possuímos pode diminuir a taxa de desgaste das células
Uma pesquisa publicada na revista Nature Aging pode estar um passo mais perto de desvendar os segredos do antienvelhecimento ao descobrir que estimular o gene DIMT1 pode diminuir a taxa de desgaste das células. Os cientistas acreditam que sua descoberta abre caminho para novas terapias genéticas para tratar doenças relacionadas à idade, com resultados promissores em testes com ratos.
Uma pesquisa publicada na revista Nature Aging por cientistas chineses pode estar um passo mais perto de desvendar os segredos do antienvelhecimento. A equipe descobriu que estimular um gene que todos possuímos, chamado DIMT1, pode diminuir a taxa de desgaste de nossas células.
A descoberta foi feita enquanto os pesquisadores estudavam o DNA das moscas-da-frutas, buscando identificar o que determinava se elas morriam jovens. Ao analisar um banco de dados humano, eles encontraram uma correspondência de 93% entre o gene da mosca e o DIMT1.
Em estudos de laboratório, os cientistas expuseram células humanas à radiação para causar danos comparáveis à degradação relacionada à idade.
As células com o gene DIMT1 acelerado "envelheceram" 65% mais lentamente do que as células inalteradas.
A equipe acredita que suas descobertas podem abrir caminho para novas terapias genéticas que alterem o gene DIMT1 em pessoas para tratar ou curar doenças.
Em testes com ratos, a injeção de uma terapia genética experimental aumentou a expectativa de vida em 109%.
Embora a terapia genética ainda não esteja disponível para humanos, os especialistas acreditam que ela possa estar em uso dentro de cinco anos.