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Cientistas imprimem réplica exata de coração humano em 3D

Com isso, será possível um avanço no estudo de doenças cardíacas e trazer novas soluções médicas para pacientes

23 fev 2023 - 05h00
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Com isso, será possível um avanço no estudo de doenças cardíacas e trazer novas soluções médicas para pacientes
Com isso, será possível um avanço no estudo de doenças cardíacas e trazer novas soluções médicas para pacientes
Foto: Melanie Gonick, MIT

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) conseguiram recriar réplicas personalizadas de coração impressas em 3D. Um dos maiores problemas no estudo do órgão é que não existem dois órgãos iguais. O estudo foi publicado pela revista Science Robotics. 

O tamanho e a forma variam de pessoa para pessoa. Essas características influenciam no funcionamento do órgão e seus vasos sanguíneos, que varia de acordo com seu tamanho e forma.

Como a réplica é feita?

O primeiro passo é converter as imagens médicas do coração do paciente em um modelo tridimensional. A partir do molde, é possível replicar em uma impressora 3D uma cópia exata do órgão humano. Impresso com um material a base de polímero, o resultado é um órgão artificial macio e flexível.

O mesmo procedimento é feito para imprimir artificialmente uma aorta - principal artéria que transporta o sangue do coração para o restante do corpo. 

Para simular os batimentos, os cientistas criaram uma espécie de faixa — como as que são usadas em aparelhos de medir pressão. Na parte de baixo de cada uma dessas faixas, foi colocado um material parecido com plástico bolha. Nele, é conectado um sistema pneumático, onde é possível ajustar o fluxo de ar para inflar e desinflar as bolhas, imitando o batimento cardíaco. 

Com o sistema, é possível também simular uma estenose aórtica — condição na qual a válvula aórtica se estreita, fazendo com que o coração trabalhe com mais força para bombear o sangue pelo corpo.

Novas possibilidades na medicina

Com a criação do órgão artificial exatamente como a de um paciente, é possível que a equipe médica teste possíveis soluções ao paciente cardíaco na réplica antes de aplicá-los no coração real. Com isso, o tratamento pode ser muito mais assertivo do que é hoje.

Essas réplicas podem ser utilizadas também em laboratórios de pesquisa e pela indústria de dispositivos médicos para testar novas terapias e tecnologias para vários tipos de doenças cardíacas. 

Segundo os cientistas do MIT, a vantagem da réplica artificial é recriar a forma sadia do coração e também poder simular exatamente como ocorre uma doença no coração do paciente. 

Fonte: Redação Byte
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