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Cientistas querem usar baratas ciborgues para explorar terrenos e até salvar pessoas

As baratas foram controladas remotamente, recebendo sinais para se mover como um enxame em direção a um local-alvo

16 abr 2024 - 12h41
(atualizado em 22/4/2024 às 17h02)
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Resumo
Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, criaram um enxame de baratas ciborgues controlados remotamente, capazes de realizar várias tarefas e se mover em terra e água.
Foto: Reprodução/YouTube/NewScience

Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, criaram um enxame de baratas ciborgues, controladas remotamente. Em outro experimento, o mesmo grupo de cientistas já tinha comprovado que uma barata Madagascar (Gromphadorhina portentosa) pode ser guiada como um robô, por meio do controle de um computador. 

O enxame conseguiu se locomover até o local-alvo, evitando obstáculos e colisões. Os pesquisadores afirmam que esses grupos poderiam ficar contidos dentro de grandes robôs e liberados sob comando para cumprir atividades específicas, que tomariam um tempo excessivo para uma única máquina, como fazer uma leitura de sensores, por exemplo.

O controle é parecido mochila, com uma bateria e um pequeno computador, além de uma antena para comunicação. A equipe da pesquisa, liderada por Hirotaka Sato, mandava comando para cada barata via eletrodos implantados em órgãos sensoriais dos insetos. 

Dessa forma, quando os eletrodos enviavam uma corrente do lado esquerdo ou direito, a barata virava naquela direção.

Inspirados em guias turísticos guiando viajantes dentro de um local, os cientistas colocaram algumas baratas como líderes do enxame, feito por um software no computador central que dava os sinais de movimentação.

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Dessa forma, o software comunicava o caminho. Porém, o movimento de seus membros, o que leva a capacidade de subir ou contornar obstáculos, é controlado pela própria barata. Essa parte é difícil de ser replicada mecânica e eletronicamente. 

Além disso, Sato afirmou que se uma barata se virava de costas acidentalmente durante o teste, os insetos mais próximos trabalhavam juntos para colocá-la na posição correta, sem nenhum direcionamento computadorizado. 

O pesquisador também pontuou que os enxames seriam ideais para explorar áreas, realizar leituras ambientais, e até mesmo procurar pessoas presas em escombros após um desastre natural. 

Além das baratas, a equipe também mostrou que um caranguejo-arco-íris (Cardisoma armatum) pode ser transformado em um "bio-robô" da mesma forma, podendo se mover para frente ou para os lados, tanto na água e como na terra.

O líder da pesquisa também afirma que consegue idealizar os dois animais trabalhando juntos para alcançar objetivos. "O caranguejo pode ajudar as baratas. Estamos trabalhando em tais coisas, mas leva tempo", diz ele. "Em um ou dois anos, vamos conseguir."

Fonte: Redação Byte
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