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Cientistas teletransportam imagens usando elementos da física quântica

Pesquisadores partiram do conceito do emaranhamento, em que partículas separadas permanecem ligadas por meio da física quântica

2 jan 2024 - 17h04
(atualizado às 17h05)
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Pesquisa abre caminho para transportar informações de forma mais segura
Pesquisa abre caminho para transportar informações de forma mais segura
Foto: Freepik

Cientistas deram mais um passo para o teletransporte de imagens usando apenas luz. Eles conseguiram que um par de fótons emaranhados carregando informações fosse teletransportado de um ponto a outro.

Os fótons são as partículas que compõem a luz e podem ser definidos como pequenos “pacotes” que transportam a energia contida nas radiações eletromagnéticas.

A pesquisa, publicada na Nature Communications, parte do emaranhamento quântico, em que partículas separadas permanecem ligadas por meio da física quântica.

O teletransporte quântico permite que a informação seja movida de um qubit (bit quântico, ou seja, a unidade básica de informações na computação quântica) para outro sem precisar mover a própria partícula que contém a informação, usando para tal o entrelaçamento.

Em suma, as informações nunca viajam fisicamente pela conexão e os pesquisadores conseguiram empacotar muito mais informações do que o normal, o que resulta no potencial para codificar imagens. Além disso, cria uma marca d'água quântica que é importante para identificar os dados que não devem ser vistos por ninguém. Para tanto, a pesquisa utilizou dois fótons emaranhados.

O que são computadores quânticos? O que são computadores quânticos?

"Tradicionalmente, duas partes que se comunicam fisicamente enviam a informação de uma para a outra, mesmo no reino quântico", diz o físico Andrew Forbes, da Universidade de Witwatersrand, na Nova Zelândia.

Os pesquisadores mostraram como um novo método de detecção inovador poderia fornecer as medições necessárias no momento angular de um fóton, aumentando o número de dimensões que poderiam ser teletransportadas em um estado quântico.

"Esse protocolo tem todas as características do teletransporte, exceto por um ingrediente essencial: ele requer um feixe de laser brilhante para tornar o detector não linear eficiente, para que o remetente possa saber o que deve ser enviado, mas não precisa saber", diz Forbes.

A equipe formada por pesquisadores da África do Sul, Alemanha e Espanha acredita que a inovação pode ajudar a construir redes seguras no futuro.

Fonte: Redação Byte
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