Clientes da FTX processam investidores da empresa por concederem "ar de legitimidade" à companhia
Ex-clientes da FTX processaram três empresas de capital de risco e private equity, acusando-as em uma proposta de ação coletiva de promover fraudulentamente a empresa de criptomoedas antes dela quebrar.
De acordo com uma queixa apresentada na terça-feira no tribunal federal de San Francisco, a Sequoia Capital, a Thoma Bravo e a Paradigm foram "incentivadas" em 2021 e 2022 a divulgar a FTX por causa dos mais de 550 milhões de dólares que investiram na companhia antes de seu colapso repentino.
Os clientes disseram que os réus deram à FTX um "ar de legitimidade" ao garantir que examinaram suas operações -- com um executivo da Sequoia dizendo uma vez que "fizemos nossa lição de casa" -- e as consideraram "seguras e protegidas" para investidores em criptomoedas.
"Bilhões de dólares em ativos de clientes se tornaram vítimas da ganância de Bankman-Fried e de seus co-conspiradores, como os réus", afirma a queixa.
A ação busca indenizações não especificados por supostas violações das leis de proteção ao consumidor da Califórnia, bem como indução fraudulenta, deturpação intencional e conspiração civil.
Processos anteriores acusaram celebridades como o ex-quarterback do futebol americano Tom Brady, o jogador de basquete Stephen Curry e o ator Larry David de induzir indevidamente as pessoas a investirem na FTX.
Sequoia, Thoma Bravo e Paradigm não responderam imediatamente na quarta-feira a pedidos de comentários.