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Cofundador do WhatsApp vê desafio nos EUA e outros mercados

5 jun 2014 - 12h23
(atualizado às 16h32)
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<p>O crescimento nos Estados Unidos é um desafio para nós, disse Acton na quarta-feira após uma conversa na StartX</p>
O crescimento nos Estados Unidos é um desafio para nós, disse Acton na quarta-feira após uma conversa na StartX
Foto: Facebook/ Brian Acton / Reprodução

O cofundador do serviço de mensagens WhatsApp, Brian Acton, disse que o estímulo à adoção do aplicativo nos Estados Unidos e em outros mercados está se mostrando difícil, mas que a companhia ainda criará uma receita significativa para o potencial controlador Facebook.

"O crescimento nos Estados Unidos é um desafio para nós", disse Acton na quarta-feira após uma conversa na StartX, uma incubadora para companhias jovens afiliada à Universidade de Stanford. Ele também citou o Japão e Taiwan como países onde a empresa poderia "ter tido mais sucesso com um pouco mais de esforço".

Por outro lado, Acton deu um tom otimista em seus primeiros comentários públicos desde que o Facebook anunciou, no começo deste ano, que iria comprar o WhatsApp por US$ 19 bilhões em dinheiro e ações.

Acton ressaltou o que ele vê como o valor do WhatsApp, dizendo acreditar que o aplicativo enviará 1 bilhão de novos usuários à rede social, mesmo enquanto os serviços do WhatsApp permanecem separados dos serviços do Facebook. Ele descreveu a relação entre as duas companhias como "separadas, mas iguais", destacando que a combinação dos serviços criaria "risco e perigo".

Minimizando temores de que o Facebook poderia obter dados sobre os usuários do WhatsApp, Acton disse que o aplicativo tem pouca informação valiosa para compartilhar.

"Não temos muito além de um número de telefone para trabalhar", disse ele, acrescentando que os funcionários da companhia não fazem buscas nas mensagens de usuários. Falando para repórteres depois, ele disse que as mensagens são, de qualquer modo, criptogradas.

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