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Colírio para cuidar de espinhas; truque viral do TikTok traz riscos

"Truque" que usa colírio contra espinhas, compartilhado por usuários do TikTok, não é indicado por especialistas

22 jun 2023 - 15h37
(atualizado em 27/6/2023 às 16h24)
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Colírio nas espinhas: especialistas alertam para riscos
Colírio nas espinhas: especialistas alertam para riscos
Foto: Freepik

Uma nova tendência no TikTok que envolve o uso de colírios para reduzir a vermelhidão de espinhas está chamando a atenção de especialistas, que advertem para os perigos da prática.

Vídeos de influenciadores estrangeiros demonstrando esse truque viralizaram no Brasil, recebendo milhões de visualizações e comentários. Em um dos registros, o colírio usado contém brimonidina, uma substância comumente usada para tratar olhos vermelhos.

"É um colírio que a gente usa normalmente pra diminuir a vermelhidão. Na oftalmologia, é usado para interferir na pressão intraocular", explica Fabiane Mulinari Brenner, médica e professora de dermatologia da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

O remédio em questão também pode ser usado para tratar a rosácea, uma condição em que a pele fica vermelha e irritada devido à vascularização em excesso, mas não é anti-inflamatório e nem trata a acne.

"É um tratamento inadequado", continua a professora. O uso indevido do colírio pode, inclusive, piorar a vermelhidão após causar um efeito rebote.

"Ele só diminui a vascularização por algumas horas. Mesmo para a rosácea, o uso é restrito, pois o uso crônico pode piorar a doença", diz.

A especialista também ressalta o risco do medicamento produzir uma dermatite de contato e piorar a acne, em certos casos.

Veja vídeo viral:

@breebreebby how to cover up a pimple with literally no makeup #acne #coverpimples ♬ original sound - bree martin

Forçar adolescentes a sair das redes sociais é inútil, diz estudo

Pensando em como redes sociais podem impactar a saúde de jovens, pesquisadores investigaram, em um novo estudo publicado na Child and Adolescent Psychiatric Clinics of North America, se é melhor forçar adolescentes a se desconectaram das plataformas — segundo a ciência, a resposta é não.

A maneira com a qual o uso da mídia social afeta um adolescente em particular pode depender de uma mistura de fatores biológicos, psicológicos, sociais e relacionados à própria mídia social.

Os responsáveis pelo artigo encontraram evidências de que a terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia de aceitação e compromisso (ACT), o desenvolvimento de habilidades sociais, o aconselhamento em grupo e os esportes são valiosos para tratar jovens cujo uso de mídia social é problemático.

Fonte: Redação Byte
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