Como a tecnologia mudou desde a Copa de 2002?
Desde a última vitória do Brasil no campeonato, algumas inovações se tornaram tão comuns que até esquecemos de como era a vida antes delas
Desde o último título da seleção brasileira em uma Copa do Mundo, em 2002, muitas inovações tecnológicas entraram em campo na vida dos brasileiros, tornando-se tão comuns que até esquecemos como fazíamos antes da existência delas — como os smartphones e a própria internet.
Desde a noite de quinta-feira (24) torcedores usaram as redes sociais para comemorar os golaços de Richarlison no jogo de estreia do Brasil contra a Sérvia por meio de memes. Mas, em 2002, para compartilhar a alegria com o desempenho da seleção com quem não estava perto, podia-se fazer uma ligação por meio de celulares — e estes eram bem diferentes do último iPhone.
Os que já se aventuravam pela internet podiam bater-papo pelo saudoso sistema de mensagens curtas ICQ, já que nem mesmo o extinto MSN Messenger era popular no país.
Para assistir aos jogos, as opções também eram bem diferentes. Neste ano, o torcedor pode escolher entre a TV aberta, canais por assinatura e serviços de streaming na internet. Em 2002, familiares e amigos se reuniam ao redor de uma televisão de tubo para ver o Brasil em campo.
As confraternizações ainda estavam longe de contar com a facilidade de uma caixinha de som conectada via bluetooth em um aparelho reproduzindo uma playlist do Spotify. O churrasco de comemoração do penta foi, provavelmente, regido por um alto-falante tocando muitos CDs, incluindo o álbum “Deixa a Vida Me Levar”, de Zeca Pagodinho, cuja música de mesmo nome foi tema do campeonato.
Os arquivos em MP3 já circulavam por alguns computadores à época, mas conseguí-los não era nada fácil. Era preciso usar programas de comaprtilhamento de arquivos ponto a ponto como o Kazaa e esperar até dezenas de minutos para um download que hoje em dia duraria menos do que um segundo. A reprodução poderia ocorrer com os clássicos programas Winamp ou Windows Media Player.