Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Como cientistas ouvem sons de estrelas?

Pesquisadores têm expandido a quantidade de técnicas para visualizar dados espaciais — o que facilita novas descobertas

9 nov 2022 - 11h52
Compartilhar
Exibir comentários
Cientistas estão "ouvindo" o espaço
Cientistas estão "ouvindo" o espaço
Foto: Aldebaran / Unsplash

Astrônomos vêm desenvolvendo formas cada vez mais variadas de se visualizar a beleza do espaço: agora, será possível entender melhor a beleza de astros, planetas e galáxias cintilantes através do som.

Um estudo a ser publicado na revista Nature na sexta-feira, 4, traz as mais recentes novidades do que se refere à sonificação na astronomia – o processo de conversão de dados em arquivos de áudios digitais, fazendo com que as informações possam ser vistas, lidas e, principalmente, ouvidas.

A nova maneira de interpretação de dados tem sido utilizada por cientistas para aumentar a inclusão e acessibilidade no estudo do cosmos, e também, para aprimorar as próprias ferramentas de pesquisa já existentes. Segundo especialistas, novas formas de disposição dos dados, como através do som, permitem uma análise mais afiada sobre padrões ou sinais em grandes conjuntos de dados astronômicos.

Por exemplo: a sonificação de uma imagem de gás e poeira em uma nebulosa distante usa sons altos de alta frequência para representar luz brilhante perto do topo da imagem, mas sons altos de baixa frequência para representar luz brilhante perto do centro da imagem.

Outros sons espaciais

A sonificação do buraco negro traduz dados sobre ondas sonoras que viajam pelo espaço, criadas pelo impacto do buraco negro no gás quente que o cerca, para o alcance da audição humana. Em agosto, um tuíte da Nasa com um áudio que representa o som viralizou nas redes sociais.

O mesmo fascínio ocorreu pelos sons inusitados traduzidos das imagens do telescópio espacial James Webb.

Há muitos anos, os astrônomos têm feito descobertas fundamentais ouvindo dados. Na década de 30, Karl Jansky, físico do Bell Telephone Laboratories em Nova Jersey, traçou a estática em comunicações de rádio até o centro da Via Láctea, o que levou à descoberta de um buraco negro supermassivo da galáxia e ao nascimento da radioastronomia.

Mais recentemente, Wanda Díaz-Merced, astrônoma do Observatório Gravitacional Europeu em Cascina, Itália, que é cega, usou a sonificação em muitos projetos inovadores, como o estudo de padrões de plasma na atmosfera da Terra.

Fonte: Redação Byte
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade