Como funciona a tecnologia que fez novas moedas de Harry Potter
A arte das moedas traz o trabalho de Jim Kay, o artista que criou a primeira edição totalmente ilustrada do livro de estreia de Harry Potter
A Royal Mint, casa da moeda britânica, anunciou nesta quinta-feira (20) uma nova coleção de moedas para festejar o aniversário de 25 anos do livro "Harry Potter e a Pedra Filosofal" no Reino Unido. A nova série de moedas colecionáveis — que também incluem uma moeda oficial de 50 pence (centavos de libra) — tem algumas inovações, como uma gravura a laser para dar um efeito na moeda.
Segundo o comunicado, as duas primeiras moedas da coleção contarão com o retrato da Rainha Elizabeth, morta em setembro, e as duas últimas contarão com o retrato oficial do rei Charles III.
A arte das moedas traz o trabalho de Jim Kay, o artista que criou a primeira edição totalmente ilustrada de "Harry Potter e a Pedra Filosofal", de J. K. Rowling. A instituição combinou técnicas tradicionais de mineração com tecnologia para reproduzir as ilustrações em cores pela primeira vez em moedas oficiais do Reino Unido.
Muitas das moedas da série também apresentam uma imagem de raio que é revelada ao mexer o objeto na luz, além do número "25" para marcar o ano de aniversário. O raio, claro, é referência à cicatriz que Harry Potter tem na testa, adquirida quando o bruxo era um bebê, após um ataque do seu arqui-inimigo Voldemort.
Um laser de picosegundo avançado foi usado pela Royal Mint para imprimir o design nas ferramentas de cunhagem de moedas para garantir a precisão e criar o efeito especial para o raio e o número 25.
Segundo o site Ag/Au News, voltado a colecionadores de moedas, um laser de picosegundo emite pulsos óticos de duração extremamente curta. Eles são usados não só para gravuras a laser, mas também para remover tatuagens. Esse tipo de tecnologia também dificulta que falsificadores reproduzam as moedas com fidelidade.