Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Como funciona sistema elétrico do metrô e o que acontece nas panes

Usuários sofreram com falta de energia que afetou o funcionamento dos trens no metrô de São Paulo nesta terça-feira (13)

13 dez 2022 - 11h52
(atualizado às 11h52)
Compartilhar
Exibir comentários
Trens da Linha 4-Amarela são operados por sistema automático
Trens da Linha 4-Amarela são operados por sistema automático
Foto: Metrô de São Paulo

A falta de energia em sistemas automáticos pode significar um caos para operações de infraestrutura. Após fortes chuvas no início desta terça-feira (13), na cidade de São Paulo, houve paralisação em uma das linhas do metrô, que deixou passageiros assustados dentro dos vagões. 

A Linha 4-Amarela ficou sem luz por cerca de duas horas nesta manhã. Em nota, a ViaQuatro, empresa que opera esse transporteinformou que as operações foram normalizadas por volta das 9h. 

Os trens dessa linha — que tem 12,8 quilômetros de extensão em operação e 11 estações — ligam a região Luz, no Centro de São Paulo, ao bairro de Vila Sônia, na Zona Oeste e são operados com sistema driverless. Ou seja, permite o funcionamento do trem sem a presença do condutor. 

Quando foi lançada em 2010, a operação automática era inédita na América Latina e considerada a mais segura do mundo, sendo adotada em diversos metrôs da Europa e Ásia.

Apesar de altamente tecnológico, o sistema pode transformar a experiência do passageiro em algo frustrante em panes elétricas.

Como a falta de energia afeta o sistema do metrô

O sistema automático das estações é gerenciado pelo Centro de Controle Operacional (CCO), baseado no sistema de sinalização e comunicação, chamado de CBTC (controle de trem baseado em comunicação, em inglês). Nele, as velocidades são sempre mantidas dentro dos limites permitidos e reguladas de acordo com a necessidade, o que garante mais segurança. 

O CBTC permite a aproximação de dois trens, com toda segurança, a uma distância similar à dos automóveis nas ruas.

Já em movimento nos trilhos, o sistema convencional de sinalização permite que eles sejam divididos em circuitos de via, que se intercomunicam. A troca permanente de sinais permite que, no caso de uma falha, por exemplo, um trem não se aproxime do local. 

Cada trem possui duas pequenas antenas que, durante seu trajeto, trocam mensagens com unidades de rádio instaladas ao longo da via. Essa “comunicação” é a base da tecnologia CBTC.

Dentro do vagão, o pantógrafo é responsável por captar a energia que alimenta o trem. Esse aparelho é instalado no topo dos trens, que os alimenta com corrente elétrica recolhida da catenária (sistema de distribuição de energia do metrô). A quantidade de pantógrafos depende do tipo de tração que o trem dispõe. 

Essa energia entra pelos veículos e percorre diversos equipamentos de controle e conversão antes de chegar aos motores, fazendo com que o trem se movimente. Nos trens da Linha 4-Amarela, cada vagão contém um pantógrafo. Mas apenas metade dos trens sobe em cada sentido da linha, e por isso cada equipamento desse alimenta dois vagões.

Dessa forma, quando há falha no fornecimento de luz nas estações, os pantógrafos não podem ser abastecidos para distribuir a energia aos motores, o que impede o funcionamento de todo o sistema de tecnologia automática.

Fonte: Redação Byte
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade