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Como impressão digital encontrou assassino à solta há 13 anos

Dados biométricos em documentos oficiais denunciaram homem que matou marido da mulher com quem se relacionava no Rio de Janeiro

2 out 2023 - 12h42
(atualizado às 15h02)
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Dados biométricos em bancos nacionais ajudaram policiais a encontrar assassino
Dados biométricos em bancos nacionais ajudaram policiais a encontrar assassino
Foto: George Prentzas/Unsplash

Impressões digitais em documentos oficiais ajudaram a polícia do Rio de Janeiro a encontrar um homem que cometeu homicídio em 2006 e vivia uma nova vida em outro estado após ter fugido do crime. O caso foi exposto em uma reportagem do programa Fantástico no último domingo (1º).

Francisco Wagner matou há 13 anos o marido da mulher com quem se relacionava, Ozeas Santos Mendonça, e foi embora da cidade fluminense.

Em Ubajara (CE), sua cidade natal, ele conseguiu tirar uma nova certidão no mesmo cartório que havia registrado seu nascimento.

Com o novo documento em nome de Odilon Wagner Vlasak Filho, ele tirou RG e outros certificados oficiais que possibilitaram dar início à vida de foragido praticamente na normalidade. Abriu um novo negócio, se casou e até teve uma filha. 

Enquanto esteve desaparecido, as investigações da polícia chegaram a uma certidão de óbito em nome de Francisco datada de 21 de dezembro de 2019 em Canindé, outra cidade no Ceará. Quando confrontados, tanto o médico que teria assinado o documento como o hospital responsável e os dois cemitérios da cidade negaram ter registros de uma pessoa com esse nome.

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Foi aí que a polícia do Rio de Janeiro decidiu formar parcerias para expandir a investigação para outros estados. Dados biométricos da Polícia Federal e de bancos nacionais de mandados de prisão indicaram que Francisco e Odilon eram a mesma pessoa, vivendo agora em Foz do Iguaçú (PR). Odilon já havia registrado passaporte e porte de armas.

Johnny Schuanel, papiloscopista da Polícia Federal, explicou à reportagem como é feita a comparação das impressões digitais.

"Quando a biometria é inserida no sistema, são analisados os pontos característicos. Através da marcação desses pontos, encontrando pelo menos 12 deles, podemos afirmar que se trata de impressões de uma mesma pessoa", revelou.

Francisco foi preso em Foz do Iguaçu e, posteriormente, transferido para o Rio de Janeiro, onde responderá pelo homicídio de 2006 e por falsidade ideológica.

Fonte: Redação Byte
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