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Como o comércio eletrônico pode se preparar para o Natal

Veja o que dá para fazer para melhorar sua página para o período natalino, marcado por grande saída de vendas

12 dez 2022 - 05h00
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76% dos brasileiros pretendem fazer compras online para a temporada de fim de ano
76% dos brasileiros pretendem fazer compras online para a temporada de fim de ano
Foto: Pixabay

De acordo com pesquisa realizada pela Criteo, plataforma de mídias de comércio, 76% dos brasileiros pretendem fazer compras online para a temporada de fim de ano, marcada por comemorações de Natal e Ano Novo. Desses, 64% pretendem comprar pelo celular e 24% devem usar notebooks ou computadores.

Diante dessa alta inclinação para o digital, como o comércio eletrônico deve se preparar? Byte mostra abaixo algumas dicas para a loja online se dar bem nas vendas de fim de ano.

Velocidade de carregamento da página 

Um dos pontos mais importantes é ter pouca espera nos links de compras. Um único segundo a mais já pode fazer com que a conversão de vendas caia em cerca de 30%, segundo dados da Sofist, empresa que monitora lojas virtuais. Então é preciso que o carregamento dure menos que isso.

Otimização de visual

Sem interferir na velocidade da página, que tem uma grande importância, uma otimização de layout sazonal é sempre bem-vinda. Imagens e animações diferentes na página inicial da loja, que remetem ao período especial, podem atrair usuários. 

Mas otimizar o visual não significa apenas “decorar” o site: é preciso pensar em como deixar a navegação a mais simplificada e intuitiva possível. Isso fará com que o cliente goste de gastar mais tempo olhando produtos e potencializando compras. 

A contagem regressiva ativa o senso de urgência no comprador
A contagem regressiva ativa o senso de urgência no comprador
Foto: Unsplash

Contagem regressiva e lembrete de “últimas unidades”

Você já pode ter visto alertas de contagem regressiva em sites de vendas durante a Black Friday. A coisa parece funcionar: a contagem regressiva ativa o senso de urgência no cliente. Ao lembrar que a comemoração tem hora para acabar, o consumidor pode ser incentivado a comprar logo “antes que acabe”.

A mesma lógica funciona para os alertas de “últimas unidades”, que também lembram de que alguém pode passar a compra na frente e adquirir o produto antes do internauta. 

Nuvem: uma segurança para altos tráfegos

Nada pior do que querer comprar um item e a página não conseguir terminar de carregar por conta do alto número de acessos. Para evitar isso, a solução é investir numa boa infraestrutura. Uma possível solução para isso é a computação em nuvem, com bons servidores rodando as soluções remotamente como um serviço terceirizado.

“Se a ideia é ter 50% a mais de tráfego no Natal, então a loja precisa se preparar para 70% a mais. O sucesso vem da prevenção. Vale lembrar que a nuvem oferece recursos de auto-scaling (medição de necessidades), que ajustam automaticamente a capacidade do site para manter um desempenho constante e previsível”, explica o CEO da FC Nuvem, empresa especializada em serviços de TI (tecnologia da informação).

Esse recurso começou a ser mais usado principalmente após a pandemia de covid-19, com a digitalização e a necessidade de ambientes tecnológicos robustos que dessem conta da quantidade de dados processados nos sites. 

Diversos métodos de pagamento 

Se o comprador já se interessou pelo produto, ainda há um empecilho que pode fazê-lo desistir: o método de pagamento. Às vezes, aquela pessoa pode não ter um cartão de crédito disponível para fazer compras, por exemplo. Por isso, é preciso dar todas as possibilidades para que o pagamento seja realizado. 

Além dos cartões de crédito e débito, o Pix tem crescido cada vez mais, mas ele não é o único: carteiras digitais, boleto bancário e voucher são outros candidatos. Segundo dados da Neotrust, empresa que audita vendas do e-commerce nacionalmente, o Pix já alcançou 11,5% de participação em pedidos no ambiente digital. 

Fonte: Redação Byte
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