Script = https://s1.trrsf.com/update-1744920311/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Como reduzir o tempo de tela dos meus filhos? Leia, a IA do Estadão, responde

Nova inteligência artificial do Estadão dá dicas e ajuda a entender temas complexos

26 out 2023 - 20h10
Compartilhar
Exibir comentários

Na quarta-feira, 25, o Estadão lançou a Leia, seu próprio chatbot de inteligência artificial (IA) que atua como uma assistente virtual de leitura. A Leia formula suas respostas usando como base de informações o arquivo de conteúdos publicados no jornal, o que permite que ela ofereça respostas precisas e atualizadas. Para acessar a Leia, basta ir a leia.estadao.com.br.

Nesta primeira fase experimental, a Leia responde apenas sobre os publicados no Link, a editoria de tecnologia do Estadão - a ideia é ampliar a cobertura para todas as editorias do jornal. Assim, todos os fatos relevantes do mundo tecnológico estão no "cérebro" do chatbot. Além disso, a Leia é capaz de dar dicas sobre tecnologia, como, por exemplo, "como economizar bateria do celular?".

Leia é a nova IA do Estadão que atua como uma guia de informações do jornal
Leia é a nova IA do Estadão que atua como uma guia de informações do jornal
Foto: Estadão / Estadão

Assim, eu decidi testar a Leia e perguntar como posso reduzir o tempo de tela de crianças, considerando que a Meta, controladora do Facebook e do Instagram, está sendo acusada de viciar crianças e adolescentes. Para isso, fui na barra de bate-papo e digitei "Dê dicas para reduzir o tempo de tela dos meus filhos". Sua resposta foi a seguinte:

Reduzir o tempo de tela dos filhos pode ser um desafio, mas existem algumas estratégias que podem ajudar. Uma delas é estabelecer limites de tempo para o uso de dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets e videogames. Determine um tempo específico para cada atividade e explique aos seus filhos a importância de ter momentos de descanso longe das telas.

Além disso, é importante incentivar outras atividades fora do mundo virtual, como brincadeiras ao ar livre, leitura de livros, jogos de tabuleiro e interação com amigos e familiares. Estabelecer uma rotina equilibrada, com momentos dedicados a diferentes atividades, também pode ajudar a reduzir o tempo de tela.

Outra dica é criar espaços livres de dispositivos eletrônicos, como a mesa de jantar ou o quarto de dormir, para promover momentos de convivência em família e descanso adequado.

A resposta foi objetiva e junto dela, a IA sugeriu mais perguntas e indicou os links de onde pegou as informações, sendo estes das matérias: Crescendo diante da tela: como um ano vivido online mudou nossos filhos, Netflix lança recursos para controle parental em serviço kids e O que fazer quando a tecnologia começa a afetar as crianças?.

Após essa primeira resposta, continuei o bate-papo pedindo dicas para manter as crianças entretidas fora da internet. Assim, enviei "O que mais posso fazer para que meus filhos fiquem entretidos fora das telas?". Leia respondeu:

Existem muitas atividades que seus filhos podem fazer fora das telas. Aqui estão algumas sugestões:

  • Jogos de tabuleiro: Existem muitos jogos de tabuleiro educativos e divertidos que podem ser jogados em família.
  • Atividades ao ar livre: Caminhadas, ciclismo, piqueniques ou simplesmente brincar no parque podem ser ótimas maneiras de passar o tempo.
  • Leitura: Incentive seus filhos a lerem. Você pode começar uma pequena biblioteca em casa com livros adequados para a idade deles.
  • Artesanato: As crianças geralmente adoram fazer coisas com as mãos. Fornecer-lhes materiais de artesanato pode mantê-las ocupadas por horas.
  • Cozinhar: Ensinar seus filhos a cozinhar pode ser uma atividade divertida e educativa. Eles podem começar com receitas simples e avançar para pratos mais complicados.
  • Esportes: Incentive seus filhos a participar de esportes. Isso não apenas os mantém ativos, mas também ajuda a desenvolver habilidades de equipe e liderança.
  • Música: Aprender a tocar um instrumento musical pode ser uma atividade gratificante para as crianças.
  • Jardinagem: Se você tem espaço, a jardinagem pode ser uma atividade maravilhosa para as crianças. Eles podem aprender sobre a natureza e a satisfação de ver algo crescer.

Lembre-se, o importante é que seus filhos se divirtam enquanto aprendem e crescem.

Continuando a conversa, enviei o seguinte comando: "Explique a importância das crianças não ficarem muito tempo na internet". Sua resposta foi a seguinte:

A internet se tornou uma parte essencial da vida moderna, oferecendo acesso a uma vasta quantidade de informações e oportunidades de interação. No entanto, é importante que as crianças não fiquem muito tempo na internet por diversos motivos.

Primeiro, o uso excessivo da internet pode prejudicar o desenvolvimento social das crianças. Passar muito tempo online pode levar ao isolamento social, pois as crianças podem negligenciar as interações presenciais com amigos e familiares. Além disso, o uso excessivo da internet pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.

Além disso, a exposição prolongada à internet pode expor as crianças a conteúdos inapropriados. A internet é um espaço vasto e nem todo o conteúdo disponível é adequado para crianças. Elas podem ser expostas a material violento, sexual ou perigoso, o que pode ter um impacto negativo em seu desenvolvimento emocional e cognitivo.

Outra preocupação é a falta de atividade física. Quando as crianças passam muito tempo na internet, elas tendem a ficar sedentárias, o que pode levar a problemas de saúde, como obesidade e problemas de postura.

Por fim, o uso excessivo da internet pode prejudicar o desempenho acadêmico das crianças. Ficar muito tempo online pode levar à distração e dificuldade de concentração, o que pode afetar negativamente o aprendizado.

Novamente, Leia sugeriu outras perguntas e indicou de onde tirou as informações que usou na resposta. Ela consultou as matérias Cerca de 1,4 milhão de jovens nunca acessaram internet no Brasil, diz pesquisa e Estado americano assina lei que restringe acesso de menores às redes sociais e a coluna Como podemos ajudar nossos filhos em escolhas profissionais num mar de mudanças tecnológicas?.

Decidi continuar a conversa usando as perguntas sugeridas pela IA, então cliquei na opção "Quais são os melhores aplicativos educativos para crianças?" (se não pode vencê-los, junte-se a eles) e a Leia respondeu:

Existem vários aplicativos educativos para crianças que podem ser úteis no aprendizado e desenvolvimento delas. Aqui estão algumas sugestões de aplicativos:

1. Appediatra (iOS): Este aplicativo é voltado para pais e crianças e tem como objetivo ajudar as crianças a se prepararem para exames comuns em consultórios pediátricos, como auscultação, exames de ouvido e garganta, medição de peso e altura, além de fornecer dicas de nutrição.

2. PlayKids (iOS, Android): O PlayKids é um aplicativo brasileiro que oferece uma variedade de vídeos, jogos e outros conteúdos educativos para crianças. Ele possui uma parte gratuita e outra mediante assinatura mensal, e já conta com mais de 6 milhões de usuários ativos por mês. Essas são apenas algumas opções, mas existem muitos outros aplicativos educativos disponíveis.

Ao final da resposta, ela sugeriu mais perguntas e indicou que usou a coluna Dez dicas de aplicativos para pais e crianças para responder.

Com essas respostas eu já sei dizer porque é importante impedir que crianças fiquem muito tempo na internet, conseguiria saber o que fazer para evitar que meus filhos ficassem muito online e também saberia como permitir que eles usem a internet de forma educativa, mas e de forma segura?

Continuei usando as perguntas sugeridas, e a próxima foi "Como proteger meus filhos na internet?". Leia respondeu:

Proteger os filhos na internet é uma preocupação comum para os pais. Existem algumas medidas que você pode adotar para garantir a segurança online das crianças:

1. Converse com seus filhos: Tenha conversas abertas e honestas sobre os perigos da internet, explicando os riscos e orientando sobre o comportamento seguro online.

2. Estabeleça regras claras: Defina limites de tempo de uso da internet e estabeleça regras sobre quais tipos de conteúdo são apropriados.

3. Use ferramentas de controle parental: Existem diversos aplicativos e softwares que permitem monitorar e controlar as atividades online dos seus filhos, como o Qustodio, o Norton Family e o Kaspersky Safe Kids.

4. Ensine sobre privacidade: Oriente seus filhos a não compartilharem informações pessoais, como nome completo, endereço, telefone, escola, etc., com pessoas desconhecidas online.

5. Esteja presente: Acompanhe o que seus filhos estão fazendo online, participe das atividades virtuais e esteja disponível para responder dúvidas e oferecer suporte.

A IA também indicou que usou como fonte as matérias Como preparar crianças para usar a internet?, Só 17% dos pais monitoram atividades dos filhos na internet, diz estudo do Google e Discord lança recurso para pais supervisionarem contas dos filhos; veja como funciona.

Seguindo com mais uma pergunta sugerida pela IA, selecionei "Quais são os melhores aplicativos de controle parental" (já que as crianças vão usar telas, que seja de maneira controlada) e Leia respondeu:

Existem diversos aplicativos de controle parental disponíveis no mercado. Alguns dos mais populares são:

1. Qustodio: Oferece recursos como monitoramento de atividades online, bloqueio de conteúdo impróprio, limites de tempo de uso e localização em tempo real.

2. Norton Family: Permite monitorar a atividade online das crianças, bloquear sites inadequados, definir limites de tempo de uso e receber relatórios detalhados.

3. Kaspersky Safe Kids: Possui recursos como bloqueio de conteúdo impróprio, controle de tempo de uso, monitoramento de redes sociais e localização em tempo real.

4. Google Family Link: Permite definir limites de tempo de uso, bloquear aplicativos inadequados, monitorar a localização e receber relatórios de atividades.

5. FamiSafe: Oferece recursos como monitoramento de atividades online, bloqueio de conteúdo impróprio, limites de tempo de uso e localização em tempo real. Lembrando que a escolha do melhor aplicativo de controle parental pode variar de acordo com as necessidades e preferências de cada família.

Leia sugeriu perguntas relacionadas ao tema e indicou o link para a matéria Só 17% dos pais monitoram atividades dos filhos na internet, diz estudo do Google como sua fonte.

Tem dúvidas para a Leia? Deixe na sessão de comentários abaixo ou teste a IA você mesmo, acessando leia.estadao.com.br.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

Estadão
Compartilhar
TAGS
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se
Publicidade
Seu Terra












Publicidade