CPUs Meteor Lake são mais lentas que Raptor Lake em single-core
Novos processadores Meteor Lake realizam menos instruções por ciclo que geração Raptor Lake em testes de desempenho de núcleo único; entenda
Segundo o tester David Huang, as novas CPUs Intel Meteor Lake são relativamente mais lentas que as da geração Raptor Lake em desempenho de núcleo único. O resultado de benchmark em single-core dos Intel Core Ultra 7 155H de desempenho por GHz foi de 1,76, contra 1,92 dos Core i7-13700H, mostrando que os novos processadores realizam menos instruções por ciclo (IPC).
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O cálculo de IPCs é a divisão da pontuação de benchmark pela frequência máxima em GHz, e é uma das principais métricas para comparar o desempenho bruto de processadores, especialmente entre gerações. Contudo, é importante considerar que a nova arquitetura da Intel com NPUs já prevê desafogar processadores e soluções gráficas de instruções desnecessárias, e os testes atuais analisam cada componente isoladamente.
4种核心的性能倒是可以先更新。即便排除内存敏感的子项,Meteor Lake的IPC也是大多倒退的。
详细的表还是更新在blog或者知乎:https://t.co/hUz9K4P5qw pic.twitter.com/Nk6Rfbq4IT
— David Huang (@hjc4869) December 31, 2023
Menos IPCs não é necessariamente um problema
Os testes de Huang ainda incluem comparações com os Ryzen 7 7840U e 7840HS, ambos já compatíveis com a tecnologia Ryzen AI da AMD, e o resultado relativo foi bem próximo. O desempenho similar é ainda mais significativo se considerarmos que as novas APUs AMD Ryzen 8040 devem ter o mesmo desempenho por núcleo que os Ryzen 7040, apenas com mais tecnologias embarcadas.
Na prática, a nova arquitetura da Intel envolveu uma série de modificações nos processos de alocação de instruções, desde a ordem que cada instrução é alocada, até para quais núcleos elas são designadas. Ainda vale ressaltar que as NPUs utilizam aprendizagem de máquina para determinar quais instruções serão processadas pela CPU, justamente para otimizar desempenho e consumo energético.
Contudo, devido à combinação entre novos componentes, arquiteturas e estrutura de processamento, os benchmarks atuais não representam, obrigatoriamente, uma queda real de desempenho. Assim como foi observado na transição para os Alder Lake, toda mudança de arquitetura envolve mudança na forma de mensurar alguns dados, já que a experiência de uso passa a depender de outras variáveis que, até então, não eram contabilizadas.
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