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Criminosos criam falsos leilões online como isca; veja como evitar golpes

Conferir o cadastro do leiloeiro na Junta Comercial e desconfiar de determinadas URLs são dicas para evitar cair no golpe do falso leilão

22 ago 2022 - 05h00
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Receita Federal chegou a publicar um alerta em seu site contra leilões online falsos
Receita Federal chegou a publicar um alerta em seu site contra leilões online falsos
Foto: 3D Animation Production Company / Pixabay

Com itens como eletrônicos, roupas e até carros de luxo, os leilões online têm ganhado popularidade entre quem quer adquirir um bem a baixo custo ou encontrar uma maneira de investir. Neste mês, por exemplo, a Receita Federal abriu um com iPhones a partir de R$ 500, diversos celulares Xiaomi e até máquina de lavar com preço inicial em R$ 390. E os Correios leiloaram em julho mais de 97 mil itens, como eletrônicos, utensílios domésticos, livros, brinquedos e outros objetos.

Durante a pandemia, houve um aumento no número de golpes do leilão. Segundo dados da Associação dos Leiloeiros Oficiais do Estado de São Paulo (Aleoesp), foram identificados 1.063 sites falsos em 2021 — o dobro de 2020, quando haviam sido identificados 510. 

Em dezembro do ano passado, a Receita Federal chegou a publicar um alerta em seu site: "Os falsos endereços usam inclusive o logotipo da Receita Federal indevidamente para dar credibilidade ao serviço. Essas páginas, embora visualmente semelhantes à original, são falsas, portanto não são fonte confiável de informação".

Confira, abaixo, mais dicas para evitar cair em golpes de falsos leilões.

  • Entre no site da Junta Comercial do seu estado para verificar se o leiloeiro (em caso de empresas privadas) está formalmente cadastrado;
  • Confira o site que você está acessando. No caso de empresas leiloeiras, veja se o site é o mesmo cadastrado na lista oficial de leiloeiros no site da Junta Comercial. No caso dos órgãos públicos, certifique-se de estar no site oficial. Para participar dos leilões da Receita, por exemplo, é preciso acessar o portal e-CAC;
  • Em caso de empresas, desconfie de sites que terminam apenas em “.com” e não “.com.br”. De acordo com Araujo, leiloeiros oficiais geralmente têm domínio registrado no Brasil, enquanto quadrilhas costumam optar por sites registrados fora do país, com o objetivo de dificultar investigações;
  • Confira o CNPJ da empresa e veja no Google Maps o endereço físico. Empresas falsas podem apresentar endereços de outros órgãos ou mesmo terrenos baldios;
  • Visite o site Leilão Seguro, da Associação da Leiloaria Oficial do Brasil (Aleibras). O portal tem uma lista de sites falsos e mais dicas para não cair em golpes;
  • Pesquise a empresa no Reclame Aqui, para conferir se há denúncias de golpe;
  • Desconfie de preços extremamente baixos. Em um leilão judicial, o desconto máximo de um lance inicial é de 50%;
  • Nunca faça pagamento adiantado do seu lance. O pagamento deve ser feito até 24 horas após seu lance ser aprovado como vencedor, nunca antes;
  • A maioria dos leilões têm editais, incluindo os leilões extrajudiciais de imóveis. Verificar o edital pode ser mais um passo para verificar a autenticidade do leilão.

Por que leilão online é vantajoso?

Além da Receita Federal, que realiza leilões de mercadorias apreendidas ou abandonadas, outros órgãos públicos (como Correios, Detran, prefeituras, entre outros), bancos e empresas leiloeiras anunciam com frequência oportunidades de arrematar bens por valores abaixo do mercado.

A possibilidade de lucrar com a venda desses itens tem atraído pessoas que buscam novas formas de investir. Surgiram até “escolas de leilões” para orientar quem deseja adentrar o ramo. É o caso do advogado Tiago Araujo, que vende cursos online sobre o assunto.

“Há exemplos em que se pode arrematar imóveis por até 20% do valor do mercado. Quem compra um desses e vende depois certamente está fazendo um ótimo investimento”, diz Araujo.

Para a especialista em leilões Isabella Peracchi, apesar de ser uma transação que permite altos retornos, esse é um mercado ainda pouco explorado no Brasil. “Às vezes, as pessoas acham que só podem participar se tiver muito dinheiro, mas leilão não é coisa de rico. Tem de todos os valores e de todos os tipos de bens”, assegura. No entanto, é preciso estar atento para não ser vítima de falsos leilões.

Fonte: Redação Byte
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