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Designer brasileiro reconstrói rosto de faraó famoso do antigo Egito

Cícero Moraes, designer do estudo, já realizou outras reconstruções de faraós famosos

5 jul 2024 - 12h37
(atualizado às 12h40)
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Reconstrução facial do faraó Ramsés II
Reconstrução facial do faraó Ramsés II
Foto: Divulgação/Cicero Moraes e Michael Habicht

O designer brasileiro Cícero Moraes, junto com o arqueólogo Michael Habicht, da Universidade de Flinders, em Adelaide, Austrália, reveleram a possível aparência do faraó Ramsés II

Ramsés II foi o governante do antigo Egito entre 1279 a.C. e 1213 a.C, considerado um dos mais longevos da história. A aparência dele, como de outros faraós, sempre foi um interesse dos especialistas. Com o avanço tecnológico, agora é possível recriar os rostos mais famosos da história, com múmias como base.

Os especialistas apresentaram, em estudo, a reconstrução do rosto do faraó, feito com um processo 3D. O brasileiro usam a reconstrução facial forense (RFF) ou aproximação facial forense (AFF) para chegar ao resultado.

Os métodos são usados quando não há dados suficientes para a identificação. A técnica vem da reconstrução da face com o crânio.

Outros estudos sobre Ramsés II já tinham sido feitos, o que colaborou para a pesquisa atual de Moraes e Habicht, utilizando imagens e medidas disponíveis que já publicadas nas últimas décadas.

Por exemplo, segundo o estudo, as imagens da múmia foram redimensionadas para refletir o tamanho real, e as estruturas internas foram desenhadas e alteradas dentro das fotos.

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O crânio em 3D do faraó foi o ponto de partida, de acordo com o estudo. Com as imagens em 3D e de dados estatísticos, o designer brasileiro conseguiu projetar o perfil, assim como os traços faciais.

Foi utilizada a técnica de "deformação anatômica" para criar o volume do rosto, seus detalhes e cabelos.

No processo de reconstrução, modelos de crânios doados foram usados virtualmente, para fazer comparações com egípcios modernos.

Em relação ao rosto de Ramsés II, os autores do estudo ajustaram o crânio de um doador virtual para que correspondesse aos traços do crânio do faraó. Além disso, Moraes também utilizou diversos marcadores de espessura de tecido mole, novamente se baseando na população de egípcios atuais.

Fonte: Redação Byte
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