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Desinformação, polarização... criador do Orkut critica as redes sociais contemporâneas

Em entrevista ao 'Estadão', engenheiro turco Orkut Büyükkökten criticou Elon Musk e Mark Zuckerberg pela maneira como administram suas redes sociais

25 out 2024 - 07h42
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Orkut Büyükkökten, criador da rede social que levava seu primeiro nome, compartilha sua visão crítica sobre o atual panorama das mídias sociais em entrevista ao Estadão. Uma década após o fim do Orkut, ele reflete sobre as transformações negativas do setor, destacando a proliferação de desinformação, polarização e impactos adversos na saúde mental. Büyükkökten expressa sua preocupação com o futuro, apontando para a necessidade urgente de lideranças comprometidas com mudanças positivas.

Relembrando o encerramento do Orkut pelo Google, Büyükkökten critica a estratégia da empresa e lamenta a perda de uma comunidade que priorizava a conexão humana genuína. Ele também aborda a falha das atuais plataformas em moderar conteúdo de forma eficaz, citando a remoção de moderadores humanos e campanhas de desinformação como exemplos de má gestão. Para ele, a moderação eficiente requer uma combinação de tecnologia, comunidade e supervisão humana.

Orkut Büyükkökten, criador da rede social que levava seu primeiro nome.
Orkut Büyükkökten, criador da rede social que levava seu primeiro nome.
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

O criador do Orkut não poupa críticas a figuras como Elon Musk e Mark Zuckerberg, questionando a direção sob a qual conduzem suas plataformas. Ele destaca a importância de uma gestão que valorize a comunidade e a saúde mental dos usuários, em contraste com a atual priorização de lucro e poder. Büyükkökten também expressa sua desilusão com a evolução das redes sociais, que, segundo ele, se afastaram de seus ideais originais de promover conexões autênticas e comunidades saudáveis.

Olhando para o futuro, Büyükkökten vê um cenário preocupante com o avanço da inteligência artificial, mas mantém esperança na liderança voltada para o bem-estar coletivo. Quer saber mais? Leia a entrevista completa, disponível neste link.

Estadão
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