Destaque da NASA: aurora boreal em "domo" é foto astronômica do dia
Uma grande aurora boreal apareceu no céu de Arlington, nos Estados EUA, após a maior tempestade solar dos últimos anos. A foto do fenômeno é o destaque da NASA
A tempestade geomagnética ocorrida há alguns dias rendeu fotos incríveis. Uma delas, capturada por Xuecheng Liu e Yuxuan Liu em Arlington, nos Estados Unidos, mostra uma grande aurora boreal brilhando no céu após a tempestade.
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A foto foi feita em 10 de maio, quando a maior tempestade solar das últimas décadas atingiu nosso planeta. O fenômeno criou auroras visíveis em latitudes bem mais baixas que o comum, que renderam as luzes no céu de países como Chile e Argentina.
Para registrar a grande aurora nos céus de Arlington, os fotógrafos trabalharam com uma composição de exposições longas que mostram mais de 70% do céu.
Depois, eles processaram as fotos para aprimorar as cores e remover detalhes indesejáveis, como fios elétricos. O resultado é um panorama da aurora colorida, mostrando também a estrela Polaris.
Apesar de as auroras mais fortes terem sido observadas na noite de 10 de maio, elas continuaram brilhando em todo o fim de semana.
Aurora boreal e a tempestade solar
Para entender a formação de uma aurora boreal grande e colorida como a da foto, é preciso recordar que as partículas lançadas por nosso astro criam o chamado clima espacial em todo o Sistema Solar.
Foi o que aconteceu nas últimas semanas, quando uma grande região ativa no Sol liberou várias nuvens de partículas em direção ao nosso planeta. Claro, o campo magnético da Terra nos protege da maior parte delas, mas desta vez foi diferente: o plasma solar era tanto que a camada protetora foi esticada e afetada em uma intensidade pouco comum.
Depois, as partículas eletricamente carregadas do Sol interagiram com a atmosfera e produziram auroras boreais e austrais. Vale lembrar que as auroras são apenas uma parte dos efeitos da atividade solar, já que as partículas do nosso astro podem causar também correntes induzidas em redes elétricas, falhas em sistemas de comunicações que usam ondas de rádio, entre outros.
Fonte: APOD
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