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Doença incurável mata recifes de corais instantaneamente; saiba mais

A chamada Doença da Faixa Amarela pode ter como a sua principal causa os efeitos das mudanças climáticas, de acordo com os cientistas

28 dez 2022 - 13h19
(atualizado em 2/1/2023 às 18h51)
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Doença da faixa amarela mata corais nos mares da Tailândia
Doença da faixa amarela mata corais nos mares da Tailândia
Foto: Francesco Ungaro / Unsplash

Os recifes de coral na Tailândia estão sofrendo com uma doença ainda pouco conhecida pela ciência. Ela se espalha muito rapidamente, é devastadora e não tem cura. Os corais saudáveis subitamente aparecem com uma mancha amarelada. A partir daí, não tem mais volta.

A doença da faixa amarela foi descoberta nos anos 1990 na Flórida, nos Estados Unidos. Na época, uma grande quantidade de recifes de corais no Caribe foi afetada pela doença. 

A situação na Tailândia

Segundo os cientistas do Departamento de Recursos Marinhos e Costeiros da Tailândia, o fenômeno é inédito na região e pode ter origem na ação do homem: pesca excessiva, poluição e o aumento da temperatura na água devido às mudanças climáticas.

Segundo a agência de notícias AFP, o fenômeno foi detectado no ano passado na costa leste da Tailândia, próximo à cidade turística de Pattaya. De acordo com os pesquisadores locais, a doença já atinge cerca de 240 hectares pelo mar.

Para que servem os corais?

Os recifes de corais são uma fonte de alimento e abrigo para muitas espécies marinhas, incluindo peixes, moluscos, crustáceos, anêmonas e outros. Eles são habitat de reprodução para muitas espécies, o que ajuda a manter a diversidade genética nos oceanos.

Além disso, os corais ajudam a regular o ciclo do carbono, removendo o dióxido de carbono da atmosfera e armazenando-o na forma de carbonato de cálcio.

Apesar de pertencerem ao reino animal, os recifes de corais desempenham um papel parecido com a de uma “floresta marinha”, servindo de apoio para a sobrevivência de várias espécies. A morte súbita de tantos corais pode afetar gravemente o ecossistema na região, afetando, inclusive, os humanos. Estudos apontam que cerca de 30% dos recifes no mundo estão danificados pela ação humana. 

Fonte: Redação Byte
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