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Doses de reforço atualizadas para covid fornecem proteção "limitada"

Segundo estudo encomendado pelo CDC, mesmo quando a proteção da vacina é mais potente, cerca de um mês após a injeção, as pessoas ainda podem estar vulneráveis

23 nov 2022 - 19h40
(atualizado em 24/11/2022 às 09h37)
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Novos estudos indicam que as doses de reforço das vacinas contra a covid-19, que carregam instruções para armar o corpo contra as subvariantes como a Ômicron, oferecem uma proteção "limitada" contra a doença. As informações foram publicadas pelo próprio CDC (Centers for Disease Control and Prevention), órgão de saúde dos EUA.

Conforme sugere o estudo, a proteção não é tão alta quanto a fornecida pela vacina original contra variantes anteriores do vírus. O novo estudo descobriu que os reforços atualizados funcionam como os originais e protegem contra infecções sintomáticas na faixa de 40% a 60%, o que significa que mesmo quando a proteção da vacina é mais potente, cerca de um mês após a injeção, as pessoas ainda podem estar vulneráveis.

Os autores do novo estudo dizem que as pessoas devem perceber que as vacinas contra covid-19 não protegem mais do que 90% contra infecções sintomáticas, como eram quando foram introduzidas pela primeira vez em 2020.

"Infelizmente, a proteção de 90% a 100% foi o que vimos durante o período pré-Delta. E assim, com a Delta, vimos cair para a faixa de 70% e, em seguida, para a Omicron, vimos cair ainda mais, para a faixa de 50%. E então acho que o que estamos vendo aqui é que a vacina bivalente realmente traz de volta aquele tipo de eficácia que teríamos visto imediatamente após os reforços anteriores, o que é ótimo. É onde queremos chegar", apontam os autores.

Foto: FabrikaPhoto/Envato / Canaltech

Os pesquisadores reconhecem que essa proteção não é 100%, mas já é "alguma coisa", já que ter alguma proteção contra infecções é melhor do que não ter nenhuma proteção. Logo, a recomendação dos especialistas é que as pessoas devem continuar a adotar uma abordagem de proteção com direito a testes rápidos e máscaras de qualidade.

O estudo, liderado por cientistas do CDC, baseou-se em registros de saúde de mais de 360 mil testes realizados e entre 14 de setembro e 11 de novembro, período em que as subvariantes BA.4 e BA.5 estavam por trás da maioria dos casos de covid-19 nos EUA.

Para analisar a eficácia dos reforços de duas maneiras, os pesquisadores compararam as chances de infecção sintomática em pessoas que receberam reforços bivalentes com aquelas que relataram não ter sido vacinadas. Eles também calcularam as chances de infecção sintomática em pessoas que receberam reforços bivalentes atualizados em comparação com aqueles que receberam duas, três ou quatro doses da vacina original.

Fonte: CDC via CNN

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